🎬 “Bom Dia”: clipe que transforma a rotina da rua em manifesto visual

Clara Lima acaba de lançar o clipe de “Bom Dia”, faixa de abertura de seu novo álbum “As Ruas Sabem”. Filmado nas quebradas da zona oeste de São Paulo, onde a rapper mora atualmente, o vídeo traz a presença de amigos e artistas independentes como L e FreezeBoy, reforçando a ideia central do trabalho: a rua como origem, força e destino.

A estética do clipe é crua, cotidiana e verdadeira — sem glamour, sem filtro. É vida real.

“Bom Dia é uma lírica direta, falando com quem vive a rua, acorda cedo e vai à luta todos os dias”, explica Clara.

🔥 A faixa que abre o álbum e define o tom do projeto

“Bom Dia” não é apenas uma música. É a porta de entrada do disco e carrega toda a intenção do álbum: transformar dor em resiliência e denúncia em posicionamento.

Clara resume a faixa como a “transmutação do ódio em força de corre”, apontando para a luta contra os verdadeiros inimigos: desigualdade, exploração, racismo e abandono do Estado.

🧱 A rua como palco, personagem e público

A escolha de gravar nas quebradas da zona oeste não é estética — é política.

✅ Fortalece artistas locais
✅ Reforça a autenticidade da MC
✅ Mostra a cultura hip hop em seu território original
✅ Celebra a coletividade, não o individualismo

O clipe dá protagonismo à periferia não como cenário, mas como sujeito da narrativa.

🎧 “As Ruas Sabem”: o boom bap volta com propósito

O álbum “As Ruas Sabem” marca uma volta às raízes de Clara Lima — musical, estética e espiritual.

Após mais de 10 anos de carreira, desde o Duelo de MCs em BH e o coletivo DV Tribo, Clara revisita sua essência: rima afiada, crítica social, identidade periférica e boom bap de verdade.

O disco é um manifesto dedicado à rua e à cultura hip hop.

“O álbum nasce como a voz calada de muitos que se negam a desistir.”

💥 Participações de peso e produção de alto nível

“As Ruas Sabem” reúne um time diverso de produtores:

• Madre Beats
• Marabá
• Teagá
• Coyote Beats
• DJ Cost
• Pizzol
• Sartor
• Gio Prod
• Carla Arakaki
• Beat do MK

E feats estratégicos:

• Vietnã (“Tabuleiro”)
• Dalsin (“PHD”)
• Sant (“Nível Profissional”)
• Smile (“Demanda”)
• James Ventura e Mac Júlia (“Tinta Na Mão”)
• Galo de Luta (interlúdio “Tudo ou Nada”)

É boom bap, crítica, fé, revolta, memória e esperança.

🎨 Lançamento nas RUAS: música viva fora do digital

A estratégia de lançamento do álbum reforça o conceito: a rua é o veículo principal.

✅ Intervenções urbanas
✅ Pixo real em muro da Vila Borges (feito por Tex)
✅ Murais, cartazes e ações físicas
✅ Arte visual de Carla Arakaki
✅ Contra-capa com crianças da quebrada (foto de Beatriz Galvão)
✅ Tracklist escrita à mão por Clara

A rua não inspira o trabalho. Ela é o trabalho.

🎤 Show de lançamento onde tudo começou

O primeiro show do disco foi onde Clara deu seus primeiros passos:
Duelo de MCs, em Belo Horizonte.
Casa cheia. Histórico. Cíclico. Poético.

“Os melhores caminhos são os que nos levam de volta para nós mesmos.”

📌 O que “Bom Dia” e “As Ruas Sabem” representam

✅ Clara Lima em sua versão mais madura
✅ Hip hop raiz com relevância contemporânea
✅ Representatividade feminina real no rap
✅ Periferia com voz, estética e inteligência
✅ Cultura de rua como patrimônio e resistência

Clara não está apenas lançando um clipe e um álbum.

Ela está reafirmando o papel do hip hop como ferramenta de transformação coletiva.

✅ FAQ

1. O que é “Bom Dia”?
É a faixa de abertura do álbum “As Ruas Sabem”, de Clara Lima, e ganhou um clipe gravado nas periferias de SP.

2. Onde foi gravado o clipe de “Bom Dia”?
Nas quebradas da zona oeste de São Paulo, onde Clara mora atualmente.

3. Quem participa do clipe?
Artistas independentes da região, como L e FreezeBoy.

4. Qual é o conceito do álbum “As Ruas Sabem”?
É um manifesto dedicado à rua e à cultura hip hop, com boom bap, crítica social e resgate das raízes da artista.

5. Clara Lima já tem história no rap?
Sim. São mais de 10 anos de carreira, começando nas batalhas do Duelo de MCs e passando pelo coletivo DV Tribo.

CRIAA

Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet,  editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.