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ruadois lança “Sinfonia Marginal” com apoio da Natura Musical

por CRIAA · 21 de outubro de 2025

🎧 A sinfonia que nasce das ruas

O coletivo mineiro ruadois, formado por DJ Akila, Mirral ONE e Well, acaba de lançar seu primeiro álbum de estúdio, Sinfonia Marginal, com apoio da Natura Musical.
O projeto é uma fusão ousada entre rap, garage, drum’n’bass e música eletrônica, construído como uma verdadeira narrativa sonora — uma sinfonia urbana sobre sonhos, medos e resistência.

Disponível em todas as plataformas digitais, o disco vem acompanhado de um short film dirigido por Fresco, já disponível no YouTube, que amplia visualmente o conceito do álbum.

“Sinfonia Marginal é sobre viver à margem com dignidade, transformar caos em arte e fazer barulho onde o silêncio é imposto”, resume o grupo.


🎵 Rap, orquestra e energia periférica

O álbum é composto por 12 faixas, que se desdobram como atos de uma sinfonia contemporânea.
O ouvinte é conduzido por uma experiência que combina sofisticação instrumental e crueza lírica, mesclando beats de garagem e harmonias eletrônicas com o poder narrativo das rimas.

Destaques do álbum incluem:

  • 🎙️ “Mira” — com Liah, reflete sobre juventude, raízes e resistência.
  • 💭 “Siga!” — hino de superação e consciência geracional, com versos de Well.
  • “Nem Tudo São Flores” — com Alt Niss, mergulha no drum’n’bass para falar de ciclos e recomeços.
  • 🪩 “Deixa Acontecer” — com Ogoin, traz leveza e otimismo, em um clima de libertação.
  • 🧠 “Sublime” — com JOCA, é um manifesto de coletividade e força.

Interlúdios como “Suspeito” e “Caos Urbano” funcionam como respiros sonoros, reforçando a ideia de movimento contínuo e tensão entre harmonia e caos — essência da Sinfonia Marginal.


🎬 Visual e conceito: quando o rap vira filme

O short film que acompanha o lançamento é peça central do projeto.
Com direção criativa de Fresco e atuação de Miguel Neves, o filme expande o discurso do disco para o campo visual, representando a figura do “suspeito” como símbolo da juventude periférica — vigiada, mas resistente.

A capa do álbum, assinada por Amanda Machado e Tainá Evaristo, sintetiza essa dualidade: dois músicos em postura imponente, entre o sofisticado da orquestra e a crueza das ruas.
O cenário — com tapete de Belo Horizonte e biombo urbano — simboliza o palco improvisado onde o ruadois transforma a cidade em sinfonia.

“Queríamos retratar o que se esconde e o que resiste. A sinfonia vem das ruas, e nela há maturidade, improviso e força do dizer”, explicam as artistas do estúdio FRESCO.


🌍 Natura Musical e o poder da escuta periférica

Com o apoio da Natura Musical, o ruadois se junta a uma geração de artistas que expandem os limites do rap brasileiro, levando a estética urbana para o campo da experimentação sonora e audiovisual.
O projeto reforça o compromisso da plataforma com a inovação, diversidade e representatividade na música brasileira.


💡 Por que isso interessa?

Porque Sinfonia Marginal eleva o rap brasileiro a um novo estágio — híbrido, sensorial e intelectual.
Porque o ruadois traduz a voz de uma geração que cria beleza no caos urbano.
E porque o encontro entre arte, tecnologia e resistência segue moldando o futuro da música independente no país.

O resultado é um disco que não apenas se ouve — se vive.

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