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Time boliviano perde 33 pontos por registrar jogador com a identidade de irmão morto, entenda

por CRIAA · 27 de outubro de 2025

🎭 O que aconteceu

A Federação Boliviana de Futebol baniu o jogador Gabriel Montaño por dois anos, após concluir que ele havia falsificado sua identidade para atuar como profissional. Seu verdadeiro nome é Diego Montaño, de 25 anos – e não 20, como registrado pelo clube.

Com isso, o clube Club Aurora sofreu uma penalidade drástica: foi punido com a dedução de 33 pontos, ficando com saldo negativo após 22 jogos, o que lançou o time numa crise institucional e técnica imediata.

Além do atleta, o presidente do clube, Jaime Cornejo, foi suspenso por três anos, como parte da investigação que apontou irregularidades na documentação e controle interno da instituição.


🕵️ A farsa da identidade

O caso gira em torno de uma manobra de identidade: Montaño ter-se-ia apresentado como seu irmão falecido — ou sob outra identidade registrada — para se tornar jogador profissional, com idade e nome falsificados. Assim, ele driblou regulamentos de registro de atletas, categorias de base e transferências internacionais, beneficiando-se de vulnerabilidades no sistema de controle do futebol boliviano.

Consequências diretas incluíram imediata suspensão do atleta, investigação interna e punições severas para o clube.


📉 O impacto esportivo e institucional

  • O Club Aurora ficou com -5 pontos após subtração das 33 unidades, fato que alterou sua posição na tabela, aumentou risco de rebaixamento e gerou alarme na torcida e na diretoria.
  • A imagem do clube ficou fortemente fragilizada: patrocinadores começaram a repensar contratos, e os jogadores foram afetados pela instabilidade.
  • O episódio trouxe à tona o debate sobre fraudes de identidade, registro de menores e controle nas federações latino-americanas, que enfrentam casos recorrentes similares.

🌐 Por que isso interessa?

Esse escândalo liga três dimensões importantes no futebol contemporâneo:

  1. Regulamentação frágil — mostra falhas estruturais nas federações menores e clubes pouco fiscalizados.
  2. Ética esportiva — a justiça aplicada é exemplar ou ainda aquém do necessário para prevenir novos casos?
  3. Confiança do torcedor — quando a torcida vê o clube punido, perde-se um pouco da credibilidade que sustenta o espetáculo.

Em resumo: não é apenas um jogador que errou, mas um sistema que permitiu o erro — e que agora paga o preço.

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