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Em FUNK

MC RN do Capão lança o EP “Da Ponte pra Cá” e celebra ascensão na Lyons Produções

por CRIAA · 31 de outubro de 2025

🔥 Da quebrada pro mundo

O cantor e compositor MC RN do Capão, um dos principais nomes da Lyons Produções — gravadora e produtora da qual MC Daniel é sócio — lança o EP “Da Ponte pra Cá”, disponível desde 30 de outubro via ONErpm.
O projeto marca um retorno às raízes do funk consciente, costurando vivências, superação e fé com a autenticidade que fez de RN um dos grandes contadores de histórias da nova geração.


🎶 Funk consciente, alma de autor

Com batidas clássicas do funk de quebrada e arranjos modernos, o EP representa a travessia entre o ontem e o amanhã: o garoto que rimava no Capão e o artista que hoje carrega o selo de uma das gravadoras mais quentes do país.

“A faixa ‘Medley Velho Testamento’ é sobre o velho testamento do RN do Capão. Eu regravei sons que marcaram minha história, como ‘Barraco Bomba’ e ‘Muita Atividade’, músicas que têm nome, rosto e vida real por trás”, diz o artista.

O projeto inclui ainda “Canetinha”, onde o MC transforma seu apelido — símbolo de sua força como compositor — em manifesto sobre as limitações e potências da favela.


🤝 Parceria, respeito e virada

Após o EP, RN se prepara para fechar o ano com “Lembrei do Tempo”, parceria com MC Daniel e MC Marks.
A faixa fala de trajetória e reencontros: dos dias vendendo bala nas ruas de São Paulo ao sucesso nas plataformas digitais.

“Daniel me conheceu vendendo bala. Anos depois virou meu empresário. A vida deu essa volta, e o som fala exatamente disso.”


🚀 Movimento “O Mundo Deu Volta”

Os lançamentos de RN fazem parte de um projeto maior, que inclui “Espaço de Voz” — iniciativa criada pelo artista para abrir caminho a novos MCs da periferia.
Selecionados via concurso, eles gravaram suas primeiras faixas ao lado de RN, reafirmando o compromisso do cantor com a formação e valorização da cultura periférica.


Por que isso interessa? 🎯

Porque MC RN do Capão é a síntese do novo funk consciente — autêntico, social e emocional.
Seu trabalho mostra que a quebrada não é só cenário, mas escola, palco e futuro.

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