A Nike deveria Relançar a chuteira Total90 Original?

A Nike deveria Relançar a chuteira Total90 Original?

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Este comercial foi o primeiro de uma longa série apresentando os maiores jogadores de futebol do mundo e um novo modelo de chuteiras Swoosh que faria história.

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Foi no ano de 2000 que Edgar Davids, Joseph Guardiola, roberto Carlor, Luis Figo, Lilian Thuram, Hidetoshi Nakata e outros astros roubaram uma bola protegida por um samurai robô do Colosseo Quadrato, em EUR. Agora, este palácio romano é a sede da Fendi e a missão da Nike de transformar o futebol em um espetáculo de filme de ação parece ter terminado.

Este comercial foi o primeiro de uma longa série apresentando os maiores jogadores de futebol do mundo e um novo modelo de chuteiras Swoosh que faria história. Na verdade, a Total90 logo se tornou a chuteira da década.

Desde as disputas 3 contra 3 em um The Cage até Ronaldo usá-la sobre os ombros na cerimônia de premiação da Copa do Mundo de 1998.

Então, o modelo reconhecível com o número oversized no cabedal foi gradualmente diluído pelos designers da Nike até desaparecer nos arquivos de Beaverton.

Retorno da Concorrente

Enquanto isso, a adidas acaba de relançar um de seus modelos de chuteiras mais famosos, o Predator, com sucesso retumbante. E esta estratégia da adidas, como vimos, é diametralmente oposta à da Nike, que lançou o Air Max Mercurial TN no início deste ano. Mas a força disruptiva que a nostalgia exerce no mercado de artigos esportivos de hoje deve fazer com que todas as marcas vasculhem seus arquivos para ver qual modelo ainda é o mais relevante hoje. E ninguém pode competir com a Nike, que até agora deixou o campo para seu rival perene, a adidas. Uma situação que nos faz questionar se a Nike não deveria simplesmente trazer de volta modelos icônicos, sendo o primeiro deles o Total90.

Uma reformulação que abrangeria não apenas as chuteiras icônicas, mas toda a linha T90, desde os modelos de camisetas até o design da bola. Como Louis Van Gaal ele mesmo explica a importância da missão no comercial, descrevendo a nova bola como ainda mais redonda e poderosa – ela é mais redonda – e, portanto, ainda mais adequada aos truques que se tornam a alma do Joga Bonito!

Não há dúvida de que as escolhas da Nike mudaram radicalmente ao longo dos anos, afastando-se do marketing intimamente ligado ao sistema de estrelas de seus principais atletas para um marketing mais orgânico ligado a histórias e comunidades. Essas estratégias nem sempre se mostraram bem-sucedidas, como o completo abandono do atacado, que tira o apelo do swoosh.

Um retorno às origens da marca, quando cada comercial instantaneamente se tornava o mais assistido e reprisado pelos jovens fãs, e quando os lançamentos de chuteiras eram autênticas celebrações. E quando os jogadores de futebol usavam certos modelos que ainda hoje despertam fantasias e desejos. Então, a Nike deveria agradar a todos e relançar seus modelos mais icônicos, com um serviço ao fã como tem acompanhado os lançamentos do Jordan 1 e Dunk nos últimos anos, ou continuar a criar novos projetos, novos designs para novas gerações de jogadores de futebol e fãs?