A rivalidade feroz entre G3X e Furia na Kings League

A rivalidade feroz entre G3X e Furia na Kings League

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No futebol, há rivalidades que nascem com o tempo, moldadas por anos de confrontos. Outras, porém, explodem como um raio, instantâneas, intensas, brutais. A história entre G3X e Furia pertence à segunda categoria. Em menos de um ano, esse duelo deixou de ser apenas um jogo e passou a carregar o peso de uma guerra moderna em campo, marcada por redenções, provocações e lances que gritam por eternidade.

É o clássico que ainda não tem século, mas já tem alma. O Derby Real, como foi batizado pelos próprios torcedores, é mais do que futebol 7 com regras ousadas. É sobre honra. É sobre quem pode cair de joelhos e, ainda assim, levantar com a bola dominada e o coração aceso.

O dia em que tudo começou

29 de abril de 2024. Um amistoso. Um jogo que deveria ser apenas mais uma estatística. Mas naquele empate em 2 a 2, algo diferente nasceu. Em um campo ainda experimental, com times buscando identidade, a rivalidade se apresentou sem pedir licença.

De um lado, o G3X lidava com ausências cruciais — Kelvin e Gaules, líderes emocionais, estavam fora. Do outro, a Furia cravava presença com Allan Stag, que não só converteu o pênalti presidencial, como despertou o espírito provocador que seria marca registrada nos duelos futuros.

Naquela noite, não houve vencedor. Mas houve algo maior: o nascimento de uma história.


Virada histórica e afirmação: a primeira vitória do G3X

6 de junho de 2024. Quartas de final da Kings League World Cup Clubs. O palco já era global. As apostas, altas. E os protagonistas? Prontos.

O G3X vinha de um milagre: reverter um 3 a 0 contra o Ultimate Móstoles e se classificar com um gol de K9 no estouro do cronômetro. Já a Furia atropelava os Muchachos com autoridade, em uma das exibições mais sólidas da temporada.

Quando se encontraram, foi como colidir dois mundos em ebulição.

Lipão parecia levar o jogo nas mãos: dois gols e assistência para Allan marcar de pênalti. Era a Furia ditando o tom. Mas então, Kelvin se tornou furacão: quatro gols, uma virada épica, e o grito entalado desde o primeiro jogo finalmente saiu: 5 a 3 para o G3X.

O Derby Real agora tinha um vencedor. E ele vestia preto e verde.


Final de Supercopa: o gol que tocou a trave e fez história

17 de novembro de 2024. Supercopa Desimpedidos. A final que todos sonhavam. Furia e G3X. Decisão em target score. O futebol reduzido ao essencial: o primeiro a três gols vence.

A Furia veio ferida — mas com sede. Lipão marcou. Andreas respondeu. K9 virou. Allan, incansável, empatou. O jogo, aberto como uma ferida exposta. Cada toque era tensão. Cada finta, poesia. Até que Kelvin, de novo ele, recebeu dentro da área, dançou com a bola, cortou para o meio e bateu.

A bola tocou a trave antes de beijar a rede. E naquele instante, o tempo parou em Guarulhos.

G3X campeão da Supercopa. Invicto contra a Furia. Invicto no que já era um dos maiores clássicos do esporte alternativo nacional.


21 de abril de 2025: o capítulo que mudou tudo

Agora, a história se reencontra. A Kings League Brazil chegou ao seu momento mais quente. G3X e Furia novamente se enfrentaram De um lado, o G3X dos líderes Velho Vamp e Apokao, que carregavam a pressão de manter a supremacia. Do outro, a Furia comandada por Dudu, faminta pela revanche que nunca veio.

A pergunta na arquibancada era:

“Será hoje que a Furia vencerá o G3X pela primeira vez?”

A Arena Oreo, em Guarulhos, foi palco de mais um duelo que já não é apenas sobre futebol. É sobre legado. É sobre a batalha silenciosa entre história e futuro. Entre aquele que quer manter o trono e aquele que já cansou de assistir à coroação alheia.

O resultado foi 9×7 para a Fúria