Acessibilidade: EFL, segunda divisão da Inglaterra, anuncia mudanças que ajudarão os daltônicos

Acessibilidade: EFL, segunda divisão da Inglaterra, anuncia mudanças que ajudarão os daltônicos
Gostou? Compartilhe

A EFL anunciou na sexta-feira algo bom para aproximadamente um em cada 12 homens e uma em cada 200 mulheres que são afetadas pelo daltonismo

A partir da temporada 2022-2023, um “Clube da Casa poderá agora usar seu terceiro uniforme onde possa ocorrer um confronto que dificulte a distinção entre os daltônicos sobre os uniformes usados ​​por ambas as equipes”.

A emenda também permite que os clubes ‘misturem e combinem’ elementos de seus kits registrados para evitar confrontos de kits. A EFL também desempenhará um papel mais ativo em ajudar os Clubes a identificar onde um possível ‘conflito de kits daltônicos’ pode ocorrer para notificá-los adequadamente para que todos os arranjos necessários possam ser feitos com antecedência.

Os regulamentos anteriores da EFL obrigavam as equipes a usarem seu kit em casa para todas as partidas em casa, com exceção de um por temporada para acomodar kits comemorativos ou ligados a instituições de caridade.

De acordo com o The Guardian, a Premier League não tem planos de seguir o exemplo. Os livros oficiais de regras da Premier League aconselham que os clubes usem kits que ofereçam contraste suficiente para jogadores daltônicos, árbitros e espectadores, mas de acordo com imagens mostradas pelo footyheadlines.com, parece que não vem acontecendo.

Veja o exemplo:

O que é o Daltonismo?

Daltonismo é uma condição que possui como principal característica a dificuldade para distinguir o vermelho e o verde e, com menos frequência, o azul e o amarelo.

Causas

Na quase totalidade dos casos, o daltonismo é uma condição geneticamente hereditária e recessiva, ligada ao cromossomo sexual X. Raramente, o transtorno afeta as mulheres, porque possuem dois cromossomos X. Quando elas recebem de um dos pais o cromossomo com a mutação genética, o outro, que é normal, compensa a alteração. O fato é que, apesar de distinguirem normalmente as cores, elas são portadoras do gene defeituoso e podem transmiti-lo para seus filhos. No entanto, só serão daltônicas, se receberem do pai e mãe o cromossomo X com o gene anômalo.

Raros são os episódios de daltonismo não transmitidos por herança genética, mas adquiridos em virtude de trauma nos órgãos da visão, deslocamento da retina, tumores cerebrais ou lesões neurológicas, por exemplo.

Postado