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Covardia na Vila: Repórter da CazéTV Sofre Agressão ao Vivo e Desabafa: “É Ser Mulher e um Cara Fazer Isso”

por CRIAA · 8 de dezembro de 2025

O que deveria ser a cobertura de uma vitória do Santos sobre o Cruzeiro (na manhã deste domingo, 08/12), terminou em caso de polícia e trauma na Vila Belmiro. Aline Gomes, repórter da CazéTV, foi vítima de uma agressão física covarde enquanto trabalhava nos arredores do estádio.

Aline, que inclusive torce para o Santos, trazia as informações do pós-jogo quando um homem ainda não identificado passou correndo e desferiu um empurrão violento no microfone que ela segurava. O impacto não foi apenas um susto.

Ferimentos Físicos e Psicológicos

O golpe machucou a orelha da jornalista (devido ao fone do ponto eletrônico estar conectado) e feriu a mão do cinegrafista, que teve o equipamento puxado com agressividade. Mas a dor maior, como sempre nesses casos, é a psicológica.

Em suas redes sociais, Aline relatou ter sofrido uma crise de ansiedade logo após o ataque. “Não estou bem, mas vou ficar… Tive o cuidado de me afastar pela nossa segurança e pelo gás de pimenta. Foi uma agressão forte… Foi chocante”, desabafou a repórter.

Ela tocou no ponto nevrálgico do problema: o machismo estrutural no ambiente do estádio. “Eu ser mulher e um cara fazer isso é uma covardia”, completou.

A Caça ao Agressor

A CazéTV prestou suporte imediato à profissional. O Santos Futebol Clube, ciente da gravidade do ocorrido em seus domínios, também se manifestou e já solicitou as imagens para tentar identificar o agressor.

Em tempos de câmeras de alta definição e redes sociais, o anonimato desse tipo de covarde está com os dias contados. A comunidade do futebol e a audiência massiva da CazéTV cobram punição exemplar, não apenas nota de repúdio. O estádio precisa ser um lugar de festa e trabalho, não de medo.

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