Baby Tate Alega Dever US$1,5 Milhão à Warner Music Após Polêmica

Na última semana, Tate compartilhou um link de arrecadação pedindo doações de até US10 mil para a troca do carro do seu parceiro . A campanha arrecadou US 1 mil e gerou críticas de seguidores: “Como uma artista assinada pede dinheiro a fãs?”. A rapper respondeu nos comentários: “Devo US$1,5 mi à Warner, mas não posso ajudar meu namorado sem julgamentos?”.

Entenda as Dívidas na Indústria Musical
Especialistas explicam que contratos de gravadoras frequentemente incluem adiantamentos recuperáveis — valores pagos antecipadamente para produção, marketing e turnês, que artistas precisam “quitar” com royalties. Se um disco não vende o esperado, a dívida acumula. No caso de Tate, seu último álbum, Sexploration: The Musical (2023), teve recepção mista, possivelmente impactando seus ganhos.

A Resposta de Baby Tate
Em stories do Instagram, a artista reforçou que não obrigou ninguém a doar — apenas pediu compartilhamentos. “O mundo está em recessão. Nosso poder está na união”, escreveu. Ela também criticou a falta de empatia: ” Não é sobre mim, é sobre ajudar quem amo”.

Warner Music Não Comenta
A gravadora, que assinou Tate após o sucesso de “I Am” (2021), não se pronunciou sobre a dívida. Em 2024, a Warner reportou lucro de US$ 1,8 bilhão, levantando debates sobre a exploração de artistas em contratos desiguais.

Reações dos Fãs: Divisão

• Críticos: Acusam Tate de usar a dívida como desculpa para pedir dinheiro.
• Defensores: Lembram que mesmo artistas “assinados” podem enfrentar crises financeiras. “Se ela deve à gravadora, não tem acesso livre a esses recursos”, comentou um seguidor.

O Caso Não É Isolado
Artistas como T-Pain e JoJo já relataram dívidas milionárias com gravadoras, mesmo com hits de sucesso. Em 2022, o rapper Meek Mill revelou dever US$ 9 milhões à Atlantic Records.

CRIAA

Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet,  editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.