Em Junho, celebra-se o mês do Orgulho LGBTQIA+ em todo planeta. Além das festividades, diversas confederações e empresas pelo mundo apresentam campanhas e formas de denunciar LGBTfobia.
No Brasil este é um assunto que ainda anda muito devagar, na CBF, nos clubes e parte da mídia esportiva.
O Brasil é o país que mais mata LGBTQs no mundo e isto demonstra o quanto a sociedade é retrógrada, sexista e homofóbica. Recentemente o ex BBB Gil do Vigor sofreu um ataque criminal por parte de um diretor do Sport Recife e o que vimos foram apenas notas de repúdio por parte dos clubes e da CBF.
Uma nota de repúdio é pouco, muito pouco. A CBF e clubes precisam se movimentar e fazer campanhas contra machismo e LGBTfobia o ano inteiro. O ambiente de futebol precisa ser seguro para que um jogador possa se sentir confortável e assumir sua sexualidade , precisam estabelecer regras éticas para o torcedor, códigos de conduta e etc…
Homofobia é crime.
Em 2019 o STF aprovou a criminalização da homofobia. Dez dos onze ministros reconheceram haver uma demora inconstitucional do Legislativo em tratar do tema. Apenas Marco Aurélio Mello discordou.
Diante desta omissão, por 8 votos a 3, os ministros determinaram que a conduta passe a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89).
Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.