Nesta terça-feira, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) recusou a oferta de renovação contratual feita pela Nike, segundo coluna de Rodrigo Mattos, no UOL. O atual acordo, que termina em 2026, ainda não foi renovado devido a divergências financeiras. A CBF fez uma contraproposta, exigindo um valor mais alto para continuar o contrato.
De acordo com o colunista, a diferença entre o que a Nike oferece e o que a CBF espera é considerável. A Confederação busca estar entre os maiores contratos da Nike, empresa que recentemente investiu pesadamente para renovar com a seleção francesa e surpreendeu ao conquistar a parceria com a Alemanha, tradicionalmente patrocinada pela Adidas. O contrato com a Alemanha terá início em 2027.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está fazendo jogo duro nas negociações, possivelmente devido a uma oferta bilionária de uma concorrente da Nike. Embora a identidade dessa empresa não tenha sido confirmada, especula-se que seja a Adidas ou a PUMA, marcas com histórico de contratos de alto valor.
Ainda segundo a coluna, o contrato atual da Nike com a CBF inclui uma cláusula que concede à Nike prioridade na renovação até janeiro de 2025. Nesse período, a Nike pode igualar qualquer proposta recebida pela CBF. Caso contrário, a CBF estaria livre para negociar com outra marca. Apesar desse prazo, espera-se que a situação seja resolvida até outubro deste ano, quando a CBF espera uma resposta definitiva da Nike.
Atualmente, a Nike paga à CBF cerca de US$ 35 milhões por ano (aproximadamente R$ 192 milhões), valor considerado defasado, especialmente considerando o crescimento do futebol feminino e das categorias de base, onde a marca tem ganho grande exposição.
A parceria entre a Seleção Brasileira e a Nike teve início em 1997 e completará 30 anos em 2026, ano em que o contrato atual será encerrado. A Seleção Brasileira seguirá vestindo Nike na Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá.