CCS a marca das camisas piratas que vestiu o Vitória na final do Brasileirão de 1993.

CCS a marca das camisas piratas que vestiu o Vitória na final do Brasileirão de 1993.
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A CCS era uma confecção do Belenzinho que ganhou importância fazendo camisas pirataria. Sim! Lá nos anos 90 os uniformes de futebol oficiais eram considerados caros e quase um luxo, antes do Plano Real (1994) conseguir uma camisa oficial era uma tarefa complicada para os torcedores humildes que lotavam os estádios. A empresa aproveitou este nicho e entrou no mercado fazendo camisas de grandes clubes a preços acessíveis.

Os uniformes eram pouco comuns no seu design porém, bem práticos e criativos, o que barateava as produções, além de permitir a ela a confecção de diversas réplicas dos uniformes dos clubes nacionais e até da seleção canarinho. As camisas ficaram conhecidas, além do seu baixo custo,  por serem bem diferentes de quaisquer outras feitas no Brasil, já que na época era muito mais fácil imitar os desenhos europeus, como faziam as outras marcas.

A era do marketing ainda engatinhava e não existia muito bem a noção do que era pirataria. Dentro dos clubes, não existia muito bem a noção de quais eram as suas propriedades e como aproveitá-las. Então, as camisas começaram a vender.

Venderam tanto que a empresa ganhou porte e passou a vestir, de forma oficial, alguns clubes. Principalmente do Nordeste. O ponto alto da história da marca foi com o Vitória, em 1993: Dida, Alex Alves e Paulo Isidoro chegaram à final do Brasileirão com as três letras no peito. Hoje, a CCS não existe mais.

Aqui no Rio de Janeiro a CCS vestiu vários clubes que disputavam o carioca, incluindo Campo Grande, Americano, Olaria, Madureira, Volta Redonda (fotos abaixo) e outros.

O designer de Kits Eroj recriou alguns dos modelos mais icônicos da marca.

Fonte: História do Futebol & Na Vitrine

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