“Chama SAMU, Chama SAMU” canto homofóbico que viralizou na internet pode complicar a vida do EC Vitória na Série A do Brasileirão
“Chama samu desde 97 a bagay toma no cu chama samu chama samu desde 97 a bagay toma no c* e a bagaaaaaaaay e a bagay da o c***.” a música que viralizou nas redes sociais pode ser um grande problema para o Vitória no Campeonato Brasileiro. O motivo: vem comigo que eu vou explicar.
Homofobia é crime e essa atitude, além de manchar o espetáculo esportivo, viola as recentes medidas adotadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no combate à LGBTfobia e ao racismo. Em fevereiro de 2023, a CBF estabeleceu regras claras e punições severas para coibir casos de discriminação no futebol brasileiro.
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O documento intitulado “Regulamento Geral de Competições” estabelece quatro tipos de punições para casos de homofobia no futebol. Entre elas, estão advertências, multa de até R$ 500 mil – revertida em prol de causas sociais -, impedimento de registro e transferências de atletas, e perda de pontos. O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determina os parâmetros que configuram ofensa, incluindo atos discriminatórios relacionados a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
Para atletas ou integrantes do clube envolvidos em práticas discriminatórias, a entidade estabelece suspensão de cinco a dez partidas. Já para pessoas não diretamente ligadas ao clube, como membros de torcidas, a punição inclui suspensão pelo prazo de 120 a 360 dias, além de multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.
É importante ressaltar que o artigo 243-G da legislação da entidade prevê punições também para as próprias equipes em casos de infrações praticadas por considerável número de pessoas vinculadas à mesma entidade desportiva. Isso pode resultar na perda de pontos, independente do resultado da partida, e, na reincidência, na perda do dobro dos pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição.
Adicionalmente, se as ofensas partirem da torcida e os indivíduos forem identificados, a lei prevê que os torcedores ficarão proibidos de ingressar na respectiva praça esportiva pelo prazo mínimo de 720 dias.
Portanto, é fundamental que as autoridades esportivas ajam com rigor diante de casos de discriminação e intolerância nos estádios, assegurando que o futebol seja um espaço de inclusão e respeito para todos os seus participantes e espectadores.
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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.
