Marcelo D2 e Luiza Machado recebem exposição “CLÓVIS: Perigoso e Divertido” na Ocupação IBORU 🎭✨

🎭 O subúrbio em cena

A Ocupação IBORU, movimento cultural criado por Marcelo D2 e Luiza Machado, abre suas portas para um novo capítulo da cultura suburbana: a exposição “CLÓVIS: Perigoso e Divertido”, a partir desta sexta-feira, 24 de outubro, no Centro do Rio de Janeiro.

Com curadoria de Rudah, Filipe Moyses e Leo Fuzil, a mostra mergulha na tradição dos bate-bolas — também conhecidos como clóvis, pierrôs ou clowns — personagens icônicos do Carnaval dos subúrbios cariocas.
Mais do que fantasias, essas figuras simbolizam a identidade coletiva das Zonas Norte, Oeste e da Baixada Fluminense, reconhecidas como Patrimônio Cultural Carioca desde 2012.

“O clóvis é o subúrbio em movimento. É arte, é resistência, é o povo transformando fantasia em cultura viva.” — Marcelo D2

🖼️ Uma celebração da cultura popular

A exposição reúne 11 artistas, mais de 25 artesãos e dezenas de turmas de bate-bolas, como Turma Sucesso, Turma Vintage, Turma do Caos e Turma Puro Luxo, entre outras.
Em cartaz até o Carnaval de 2026, o evento inclui oficinas, rodas de conversa, registros audiovisuais inéditos, murais, fantasias e fotografias que documentam a força criativa das periferias.

Entre os artistas e fotógrafos participantes estão Rogério Reis, Ricardo Beliel, Ratão Diniz, Rudah, MavMatheus, Wilmore, Yan Carpenter, Tuane Fernandes, Thais Vandanezi, Monara Barreto e Luiz Baltar — nomes que traduzem em imagem a alma vibrante do subúrbio.

🎨 A curadoria que vive o clóvis

Leo Fuzil (Turma Vintage), Filipe Moyses (Turma Sucesso) e Rudah (diretor de arte e ex-Nike NYC) formam o trio responsável pela curadoria.
Todos são crias do subúrbio, com vivências diretas na cultura dos bate-bolas — e agora transformam essa herança em arte contemporânea.

Fuzil, por exemplo, é o idealizador da Turma Vintage de Rocha Miranda, que resgata o estilo das fantasias dos anos 1990 e 2000.
Moysés, veterano do Carnaval suburbano, lidera a Turma Sucesso, referência entre os bate-bolas da Zona Norte.
Já Rudah, que assina o conceito da mostra, traz um olhar transatlântico: de Santa Teresa ao Bronx, onde atuou no marketing cultural da Nike, colecionando colaborações com nomes como Snoop Dogg, Emicida e Questlove.

🏛️ A Ocupação IBORU como ponto de encontro

Desde sua criação em 2023, a Ocupação IBORU se tornou um dos espaços mais pulsantes do Rio de Janeiro.
Com mais de 120 mil visitantes em passagens por Rio, São Paulo e Salvador, o projeto funciona como residência artística, galeria e espaço de trocas culturais.

O local abriga sala de leitura, cine IBORU, feira de vinil, bar Labuta IBORU e uma listening room, onde arte, música e gastronomia se encontram.
O cardápio do Labuta IBORU resgata a cozinha dos botecos cariocas, com caldos, sanduíches e drinks autorais, celebrando a cultura de resistência e convivência do Rio.

“A IBORU é uma casa que respira o novo samba, mas também o batuque, o hip hop, o funk e o carnaval das ruas.” — Luiza Machado

🕺 Cultura viva até o Carnaval de 2026

“CLÓVIS: Perigoso e Divertido” estará em cartaz até o Carnaval de 2026, com entrada gratuita, por ordem de chegada e sujeita à lotação.
A programação completa, que inclui ensaios abertos, exibições audiovisuais e bate-papos com artistas das turmas, será divulgada no Instagram de @marcelod2.

📍 Serviço

Exposição: CLÓVIS: Perigoso e Divertido
Local: Ocupação IBORU — R. Sete de Setembro, 43, Centro, Rio de Janeiro
Abertura: Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Funcionamento:
Quarta a sexta — 16h às 22h
Sábado — 12h às 20h
Entrada gratuita | Em cartaz até o Carnaval de 2026
Instagram: @marcelod2

💬 Por que isso interessa?

Porque o Carnaval suburbano é um ato de arte e sobrevivência.
Ao ocupar o centro da cidade com as cores, máscaras e histórias dos bate-bolas, a exposição reafirma que o futuro da cultura brasileira nasce nas bordas.
E que o Rio, mais do que nunca, pulsa das ruas de Rocha Miranda aos muros da IBORU.

CRIAA

Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet,  editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.