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Coca-Cola no AFROPUNK Salvador: quando a música vira identidade

por CRIAA · 7 de novembro de 2025

A Coca-Cola reforça sua relação com a música preta e a cultura afro-brasileira ao marcar presença no AFROPUNK Salvador 2025, nos dias 8 e 9 de novembro, no Parque de Exposições. Depois de edições marcantes no Rio, a marca chega à Bahia com a 5ª participação consecutiva no festival — agora com um propósito ainda mais conectado à estética, identidade e expressão preta.

🎧 Coke Studio “Vista a Batida”: moda + música como linguagem do corpo

Mais do que um estande, o Coke Studio “Vista a Batida” é um território de expressão, pertencimento e ancestralidade estética. A proposta convida o público a transformar música em estilo — vestindo ritmos, texturas e narrativas que celebram a pluralidade da cultura preta.

Reflexos, espelhos e formas circulares compõem o espaço, fazendo cada pessoa se enxergar como protagonista. É a fusão entre palco e plateia, onde o look também vira discurso.

🔊 Som de paredão, memória e identidade

Na área externa, a Coca-Cola homenageia um dos símbolos mais autênticos da Bahia: os paredões de som.
O photo opportunity referencia a estética periférica — potência comunitária que moldou a cena musical baiana e ecoa afro-diaspora por meio de batidas, corpos e celebração.

🎨 Ativações: criar, vestir, sentir

O público será convidado a criar seu próprio acessório — um cordão personalizado com miçangas e pingentes, que pode virar colar, cordinha de óculos, salva-celular ou detalhe de estilo.
Cada peça é única, assim como cada identidade presente no festival.

E a música vira experiência tátil: com uma MPC interativa, visitantes poderão criar batidas de 45 segundos misturando sonoridades afro, baianas e diaspóricas.
E claro — não falta Coca-Cola gelada na experiência sensorial.

🖤 Música preta guiando o clima

A trilha fica por conta da DJ Madame Bee, fundadora da Casa Criola e referência na cultura preta contemporânea. Seus sets irão costurar moda, performance, ancestralidade e energia AFROPUNK.

🌍 Por que isso interessa?

Porque marcas globais ocupando territórios de negritude precisam fazer com propósito, respeito e entrega real à cultura.
A presença da Coca-Cola no AFROPUNK evoluiu de patrocínio para construção cultural, reconhecendo a música como linguagem política, estética e identitária.

É mais que ativação: é cocriação com o público preto, entendendo que estilo, som e identidade são inseparáveis.

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