RESUMO
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A Conmebol está reconsiderando a escolha do Monumental de Nuñez como sede da final da Libertadores 2024. Com a possibilidade de uma final entre Atlético-MG e Botafogo, a entidade teme que o estádio, com capacidade para mais de 80 mil pessoas, possa ficar vazio, já que a previsão é de apenas 30 mil torcedores. Estádios menores, como o Libertadores de América e o Ciudad de La Plata, estão sendo avaliados como alternativas viáveis. A decisão final deve levar em conta a logística, contratos comerciais e a relação histórica com o River Plate, proprietário do Monumental.
A final da Copa Libertadores 2024, marcada para o Monumental de Nuñez em Buenos Aires, pode ter sua sede alterada. Mesmo que as semifinais ainda não tenham sido decididas, a possibilidade de um confronto brasileiro entre Atlético-MG e Botafogo levanta questionamentos sobre a capacidade e viabilidade do estádio. A Conmebol, que já avaliou outras opções, deve tomar uma decisão em breve, levando em consideração diversos fatores, como a previsão de público e acordos comerciais já firmados.
Conmebol Reavalia o Monumental de Nuñez para a Final da Libertadores
O Monumental de Nuñez, casa do River Plate, foi escolhido para sediar a final da Libertadores 2024, em parte devido a uma promessa feita ao clube argentino. Reformado recentemente, o estádio tem capacidade para mais de 80 mil torcedores e está preparado para eventos de grande porte. No entanto, com a possibilidade de uma final entre Atlético-MG e Botafogo, a Conmebol começou a reconsiderar essa escolha.
Em situações anteriores, a entidade já optou por mudanças de sede, como em 2019, quando a decisão foi transferida de Santiago para Lima, por questões políticas. Agora, as preocupações são mais logísticas, com projeções indicando que apenas 20 mil torcedores brasileiros viajariam para Buenos Aires, o que poderia resultar em um estádio vazio. Esse cenário pode impactar a atmosfera e a visibilidade do evento.
Opções de Estádios Alternativos
Caso a Conmebol decida mudar a sede da final da Libertadores, outras opções já foram avaliadas. Entre elas estão o estádio Libertadores de América, em Avellaneda, e o Ciudad de La Plata. Ambos têm capacidade para pouco mais de 40 mil pessoas, o que seria mais adequado para a expectativa de público de uma possível final entre Atlético-MG e Botafogo.
Esses estádios menores, localizados na região de Buenos Aires, oferecem uma estrutura suficiente para receber o evento, além de serem mais viáveis em termos de logística e organização, considerando o número reduzido de torcedores previstos para a final.
A Relação Entre Conmebol e River Plate
Outro fator que pode influenciar na manutenção da final no Monumental de Nuñez é a relação estreita entre a Conmebol e o River Plate. Desde 2019, há um compromisso da entidade de realizar uma final no estádio, como parte do reconhecimento à sua importância histórica no futebol sul-americano. Além disso, o River Plate foi um dos principais apoiadores de Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol, na reestruturação da Libertadores nos últimos anos.
Entretanto, essa decisão não é definitiva, e qualquer mudança de sede dependerá de negociações com o clube argentino, além de ajustes operacionais que incluem contratos já firmados com fornecedores de serviços de hospitalidade e segurança.
Impacto Econômico e Logístico da Mudança
A mudança de sede também traria implicações econômicas e logísticas para a Conmebol. O Monumental de Nuñez foi reformado para atender à demanda de grandes eventos, e contratos de fornecimento de serviços já foram assinados, baseados na capacidade do estádio. Caso a final seja transferida para uma arena menor, ajustes serão necessários, desde a contratação de pessoal até a reconfiguração de acordos comerciais.
A previsão de público para uma final entre times brasileiros também é um desafio. Com a baixa expectativa de venda de ingressos para o público local, a Conmebol precisa garantir que a partida ocorra em um ambiente com boa ocupação, o que poderia ser facilitado em estádios com menor capacidade.
Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.