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Em RAP

“Você Não Pode Matar Deus com Balas”: Conway The Machine Promete Seu Álbum Mais Venenoso e Visceral em Dezembro

por CRIAA · 8 de dezembro de 2025

A Máquina Atualizou o Sistema: Bem-Vindo ao “Conway 3000”

O ano de 2025 foi marcado por lançamentos de gigantes, mas Conway The Machine guardou sua munição mais pesada para o final. Em entrevista exclusiva à XXL, a lenda da Griselda Records detalhou o processo criativo por trás de seu novo álbum, com o sugestivo e poderoso título: “You Can’t Kill God With Bullets” (Você Não Pode Matar Deus Com Balas), que chega às ruas no dia 12 de dezembro.

Esqueça o que você ouviu antes. Segundo o próprio rapper, ele entrou em uma nova frequência cerebral. “Este é o Conway the Machine 3000”, declarou. O foco agora não é apenas rimar bem — algo que ele faz dormindo —, mas rimar com veneno e vísceras.

De Volta à Essência de “Reject 2”, Mas com Esteroides

Para os puristas que cultuam os clássicos Reject 2 e G.O.A.T., a notícia é animadora. Conway descreve o novo projeto como uma evolução direta dessa sonoridade suja e crua, mas elevada à máxima potência. “Tem aquela pegada antiga… É toda aquela mrda com esteroides”*, explicou.

A diferença agora está na maturidade e na seleção de produtores. Conway buscou uma paleta sonora que permitisse abordar temas universais: luto, depressão, celebração e relacionamentos. A intenção é conectar, não apenas impressionar tecnicamente.

Competindo com os Gigantes: Intenção em Cada Verso

Conway sabe que o cenário de 2025 está congestionado com projetos de elite. “Os melhores dos melhores estão lançando música”, reconheceu. Para se destacar e cravar seu nome no concreto da história, ele mudou a abordagem.

Antes, ele rimava pela confiança de saber que era bom. Agora, cada linha, cada batida escolhida e cada respiro tem uma intenção. O objetivo não é apenas participar do jogo, é dominar a conversa no apagar das luzes do ano. “Eu quero o momento auge do ano”, afirmou.

O Significado do Título: Resiliência Inquebrável

O nome “You Can’t Kill God With Bullets” não é apenas estético; é biográfico. Conway, que sobreviveu a um tiro na cabeça que paralisou metade do seu rosto anos atrás, reflete sobre sua durabilidade na indústria e na vida.

“Ultimamente, senti como se tudo estivesse contra mim. Houve disparos, e não apenas verbais”, desabafou. O álbum é a prova de que, não importa os obstáculos ou a “balas” (metafóricas ou reais), a essência de quem ele é — um “Deus” na caneta — não pode ser destruída. O estúdio continua sendo seu santuário e sua salvação.

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