Copa do Mundo 2023: CazéTV desativa o chat após comentários ofensivos e discriminatórios de internautas

Copa do Mundo 2023: CazéTV desativa o chat após comentários ofensivos e discriminatórios de internautas
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Em 20 de julho de 2023, durante a transmissão ao vivo da partida de abertura da Copa do Mundo Feminina entre Nova Zelândia e Noruega, o canal CazéTV no YouTube desativou o chat devido a comentários preconceituosos de alguns internautas. A atitude foi tomada após muitos comentários ofensivos e discriminatórios serem publicados durante o evento esportivo.

De acordo com o influenciador Casimiro Miguel, proprietário da CazéTV, a decisão de desativar o chat foi motivada pelo fato de que algumas pessoas estavam utilizando a plataforma para espalhar preconceitos inaceitáveis, indo contra os valores do canal e da sociedade em geral. Em uma nota oficial, a equipe do canal afirmou que nos próximos jogos contarão com ainda mais moderadores preparados para permitir que os espectadores se expressem livremente, mas com uma firme postura de banir qualquer discurso discriminatório, como é essencial em qualquer situação que envolva preconceito.

Entre os comentários preconceituosos que surgiram no chat durante a transmissão, foram registradas frases depreciativas como “vai lavar a louça” e termos chulos relacionados à aparência das atletas, além de diversas conotações preconceituosas sobre o futebol feminino. Essas manifestações negativas e ofensivas são completamente inaceitáveis e vão contra o espírito esportivo e inclusivo que a Copa do Mundo Feminina busca promover.

A CazéTV, canal pertencente ao influenciador Casimiro Miguel, foi escolhida para transmitir todas as partidas da Copa do Mundo Feminina, mas o ocorrido na estreia destacou a importância de combater o preconceito e promover um ambiente respeitoso e seguro para os espectadores interagirem durante as transmissões ao vivo. O futebol feminino merece o mesmo respeito e reconhecimento que o futebol masculino, e a disseminação de discursos discriminatórios só serve para perpetuar estereótipos prejudiciais.

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