Copa do Mundo Feminina 2023: o que esperar da competição?

Copa do Mundo Feminina 2023: o que esperar da competição?

A Copa do Mundo Feminina de Futebol é uma das competições mais aguardadas do mundo esportivo. Em 2023, a competição será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, marcando a primeira vez que o torneio será sediado em dois países diferentes. Com o objetivo de promover a igualdade de gênero no esporte, a competição contará com a participação de 32 equipes de todo o mundo. Neste artigo, discutiremos o que podemos esperar da competição e quais equipes têm chances de se destacar.

A expectativa para a competição

A Copa do Mundo Feminina de Futebol 2023 promete ser um grande evento esportivo, com jogos emocionantes e disputas acirradas. Com a participação de 32 equipes, a competição deve ser ainda mais equilibrada do que nas edições anteriores. Além disso, a escolha da Austrália e Nova Zelândia como países-sede marca um avanço importante na promoção da igualdade de gênero no esporte.

As equipes favoritas ao título

Com a competição se aproximando, as equipes favoritas ao título começam a se destacar. Os Estados Unidos, atuais campeões, são uma das equipes a serem batidas. A Alemanha, vencedora de duas Copas do Mundo Feminina, também é considerada uma forte candidata ao título. Além dessas, a França, Inglaterra, Brasil e Austrália também têm chances de se destacar na competição. No entanto, como em qualquer torneio esportivo, o futebol feminino também pode nos surpreender com novas equipes e talentos surgindo no cenário internacional.

O torneio é organizado pela Fifa desde 1991 e chega na sua 9ª edição. Durante esses anos, apenas quatro seleções foram campeãs. Será que chegou a vez do Brasil?

Quando começa

O torneio acontece entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. Por conta do fuso-horário de cerca de 14 horas entre Brasil e Austrália, e de 16 horas para a Nova Zelândia, os jogos aqui serão transmitidos, em sua maioria, de madrugada.

Onde assistir os jogos

O direito de transmissão da Copa do Mundo Feminina é do Grupo Globo, portanto a TV aberta vai exibir os jogos. A Cazé TV, streaming do criador de conteúdo Casimiro, também irá transmitir os jogos pela internet.

Grupos da Copa do Mundo Feminina 2023

Esta é a primeira vez que uma Copa do Mundo Feminina contará com 32 seleções. Na edição anterior, disputada na França, foram 24 equipes. Já no torneio de 2011, foram 16 seleções.

 

Este ano, as equipes estão divididas em 8 grupos e as duas melhores seleções avançam para a fase de mata-mata, da mesma forma que ocorre na Copa Masculina.

  • Grupo A: Nova Zelândia, Noruega, Filipinas e Suíça
  • Grupo B: Austrália, Irlanda. Nigéria e Canadá
  • Grupo C: Espanha, Croácia, Zâmbia e Japão
  • Grupo D: Inglaterra, Haiti, Dinamarca e China
  • Grupo E: Estados Unidos, Vietnã, Holanda e Portugal
  • Grupo F: França, Jamaica, Brasil e Panamá
  • Grupo G: Suécia, África do Sul, Itália e Argentina
  • Grupo H: Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coreia do Sul

Horário dos jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina

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Rafaelle é uma das zagueiras titulares da seleção brasileira (Foto: Thais Magalhães / CBF)

Por conta do fuso-horário entre os países, os jogos da seleção brasileira na fase de grupos serão transmitidos de manhã no Brasil. A seleção brasileira disputará os primeiros jogos na Austrália, que tem 14 horas de diferença para o horário de Brasília.

  • Brasil x Panamá (24/07/2023) – 8h (de Brasília), Estádio Adelaide Oval – AUS
  • França x Brasil (29/07/2023) – 7h (de Brasília), Estádio Suncorp Stadium – AUS
  • Jamaica x Brasil (02/08/2023) – 7h (de Brasília), Estádio AAMI Park – AUS

Quais serão os estádios da Copa do Mundo Feminina

As partidas vão ocorrer em 10 estádios, sendo seis na Austrália e quatro na Nova Zelândia.

Estádios na Austrália

Stadium Australia – Sydney

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O estádio tem capacidade para mais de 80 mil torcedores. (Foto: Instagram / @accorstadium)

Este é o maior estádio a sediar a Copa do Mundo Feminina. Ele tem capacidade para mais de 82 mil torcedores e receberá um dos jogos de estreia, a partida entre Austrália e Irlanda. O estádio também será palco da final.

O estádio também é chamado de Allianz Stadium e tem capacidade para mais de 42 mil pessoas. O espaço foi reformado em 2022 e receberá jogos da fase de grupos e das oitavas de final.

Lang Park – em Brisbane

O estádio comporta 52 mil torcedores e receberá a partida entre França e Brasil na fase de grupos, no dia 29 de julho.

Melbourne Rectangular Stadium – Melbourne

Ele tem capacidade para 30 mil torcedores e foi inaugurado em 2010. O estádio recebe o último jogo do Brasil na fase de grupos contra a Jamaica, no dia 2 de agosto.

Perth Oval – Perth

O Perth Oval é um dos menores estádios desta Copa com capacidade para 20 mil pessoas e deve receber jogos da fase de grupos.

Hindmarsh Stadium – Adelaide

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O Brasil vai jogar a partida de estreia o Hindmarsh. (Foto: Coopers / Reprodução)

Com capacidade para 18 mil torcedores, o Hindmarsh é o menor estádio da Copa. Ele receberá a estreia do Brasil contra o Panamá, que acontece em 24 de julho.

Estádios na Nova Zelândia

Eden Park – em Auckland: O estádio tem capacidade para 50 mil torcedores e receberá a abertura do torneio e a primeira partida da competição entre Nova Zelândia e Noruega.

Wellington Regional Stadium – em Wellington: É conhecido como Sky Stadium e fica na capital da Nova Zelândia, em Wellington. O estádio comporta 34,5 mil torcedores e é o segundo maior do país. Na Copa do Mundo Feminina, sediará jogos até as quartas de final.

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O Sky Stadium vai sediar jogos até as quartas de final. (Foto: Sky Stadium / Reprodução)

Forsyth Barr Stadium – em Dunedin: Este estádio foi inaugurado em 2011 e comporta mais de 30 mil torcedores. Ele é o único no mundo com um teto fixo e grama natural. O espaço receberá jogos da fase de grupos.

Waikato Stadium – em Hamilton: O Waikato Stadium deve receber apenas jogos da fase de grupos e tem capacidade para mais de 25 mil pessoas.

Como surgiu a Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina é organizada pela Fifa e ocorre a cada 4 anos desde 1991, portanto esta é a 9ª edição do torneio. No entanto, há registros históricos de torneios, semelhantes a uma Copa do Mundo, de futebol feminino.

 

Empresários italianos organizaram a primeira edição da Copa Martini & Rossi, em 1970. Com o sucesso da primeira edição, no ano seguinte, em 1971, o México recebeu a segunda edição da Copa. O curioso neste fato é que a modalidade era proibida para as mulheres em diversos países.

A Copa de 1971 é histórica. Os estádios ficaram lotados para acompanhar jogos de futebol feminino. Apenas seis seleções participaram, e a estreia entre México e Argentina encheu as arquibancadas com 80 mil torcedores.

A competição também registrou outro recorde: a final teve a presença de 110 mil pessoas para assistir México e Dinamarca, jogo que consagrou a equipe dinamarquesa como campeã.

No entanto, esses registros e recordes de público não são considerados oficiais pela Fifa, pois não foram competições organizadas por uma entidade oficial.

 

Campeãs da Copa do Mundo Feminina

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A equipe dos EUA é a atual campeã da Copa do Mundo Feminina. (Foto: Instagram / @fifawomensworldcup)

O torneio oficial organizado pela Fifa conta com apenas quatro seleções campeãs: Estados Unidos (1991, 1999, 2015 e 2019), Alemanha (2003 e 2007), Japão (2011) e Noruega (1995).

O Brasil está em busca do seu primeiro título. Na Copa de 2007, a amarelinha chegou à final, mas ficou com o segundo lugar.

 

Quanto ganha a campeã da Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina 2023 distribuirá US$ 150 milhões (cerca de R$ 792 milhões) entre as seleções participantes, segundo Gianni Infantino, presidente da Fifa. Esse valor é três vezes maior do que a edição de 2019 (US$ 38 milhões). A Copa do Mundo Masculina disputada ano passado no Catar distribuiu US$ 440 milhões (R$ 2,3 bilhões).

Em março de 2023, Infantino foi reeleito para a presidência da Fifa e estabeleceu como meta para as duas próximas Copas do Mundo, em 2026 e 2027, premiação igual para homens e mulheres.

Convocações da Seleção Brasileira feminina

O Brasil está no grupo F do torneio composto por França, Jamaica e Panamá. O maior desafio da seleção brasileira feminina será contra a França, que eliminou o Brasil nas oitavas de final na Copa de 2019.

A seleção brasileira participou de todas as edições da Copa do Mundo Feminina desde 1991. A equipe é conhecida pelo grande desempenho de suas atletas, como a Marta (17 gols) e a Cristiane (10 gols), que são artilheiras da competição. Entre esses nomes, apenas a Marta consegue ampliar o número de gols feitos, pois a Cris não tem sido mais convocada.

Fifa proíbe faixa de capitã arco-íris na Copa do Mundo Feminina

A convocação oficial ainda não aconteceu. Por enquanto, na última lista para os amistosos contra a Inglaterra e contra a Alemanha, disputados em abril, as atletas chamadas foram:

 

Goleiras

  • Camila – Santos
  • Leticia Izidoro – Corinthians
  • Luciana – Ferroviária

Defensoras

  • Antonia – Levante UD (Espanha)
  • Bruninha – NJ/NY Gotham (Estados Unidos)
  • Fernanda Palermo – São Paulo
  • Kathellen – Real Madrid (Espanha)
  • Lauren – Madrid CFF (Espanha)
  • Tamires – Corinthians
  • Tarciane – Corinthians
  • Yasmim – Corinthians
  • Rafaelle – Arsenal (Inglaterra)

Meio-campistas

  • Adriana – Orlando Pride (Estados Unidos)
  • Aline – Ferroviária
  • Ary – Racing Louisville (Estados Unidos)
  • Ana Vitória – Benfica (Portugal)
  • Duda Francelino – Flamengo
  • Duda Sampaio – Corinthians | Luana – Corinthians
  • Gabi Portilho – Corinthians
  • Ingryd – Ferroviária
  • Kerolin – North Carolina Courage (Estados Unidos)

Atacantes

  • Bia Zaneratto – Palmeiras
  • Gabi Nunes – Madrid CFF (Espanha)
  • Geyse – Barcelona (Espanha)
  • Marta – Orlando Pride (Estados Unidos) | Duda Santos – Palmeiras
  • Nycole Raysla – Benfica (Portugal) | Andressa Alves – Roma (Itália)

Quem é a técnica da Seleção Brasileira

O time brasileiro feminino é comandado pela sueca Pia Sundhage desde 2019. Antes de assumir a seleção brasileira, a técnica treinou as seleções dos Estados Unidos e Suécia, conquistando duas olimpíadas.

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Técnica Pia está com a seleção brasileira desde 2019. (Foto: Thais Magalhães / CBF)

O primeiro desafio da técnica foi treinar a equipe para a Olimpíada de Tóquio — que deveria ter ocorrido em 2020, mas aconteceu em 2021 devido à pandemia de Covid-19.

Para a competição, a Pia manteve muitas atletas das antigas convocações para não alterar todo o caráter de jogo da seleção brasileira feminina. Na Olimpíada, o Brasil chegou até as quartas de final e foi eliminado nos pênaltis para o Canadá.

Depois da Olimpíada disputada em 2021, Pia buscou renovar a seleção brasileira agregando atletas que não haviam sido convocadas anteriormente. Nomes de atletas bem jovens apareceram nas listas, como os das zagueiras Tarciane (Corinthians) de 19 anos e Lauren (Madrid CFF) de 20 anos.

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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.

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