Fifa espera arrecadar US$ 1 bilhão com Copa do Mundo Feminina de 2027

⚽ Um torneio histórico se aproxima

Com dois anos de antecedência, o Brasil vive um momento decisivo nos bastidores da Copa do Mundo Feminina de 2027. A escolha do país como sede reacendeu o debate sobre a valorização do futebol feminino — e a responsabilidade de entregar um evento à altura da sua importância global.

A Fifa projeta arrecadar US$ 1 bilhão, superando em 75% os US$ 570 milhões movimentados na edição anterior, realizada em 2023 na Austrália e Nova Zelândia. O plano é ousado — mas a engrenagem já está girando.

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🏟️ Oito cidades, oito palcos já testados

As arenas escolhidas foram utilizadas na Copa de 2014 e passarão por atualizações específicas. As cidades-sede incluem:

• São Paulo (Neo Química Arena)
• Rio de Janeiro (Maracanã)
• Belo Horizonte (Mineirão)
• Brasília (Mané Garrincha)
• Fortaleza (Castelão)
• Salvador (Fonte Nova)
• Porto Alegre (Beira-Rio)
• Recife (Arena Pernambuco)

Esses estádios já demonstraram capacidade operacional em eventos de grande porte. Agora, o desafio será adequá-los à realidade e à identidade do futebol feminino.

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💼 Futebol feminino como estratégia de negócios

Durante o 75º Congresso da Fifa, realizado em Assunção, a diretora Jill Ellis foi clara:

“Investir no futebol feminino é uma decisão empresarial inteligente e estratégica.”

A afirmação reflete a nova abordagem comercial da entidade. A parceria com a Netflix, por exemplo, garante os direitos de transmissão exclusivos das Copas de 2027 e 2031 nos Estados Unidos — um dos maiores mercados do mundo.

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🌎 Expansão global: novos torneios e categorias

A agenda do futebol feminino vai muito além da Copa principal. A Fifa confirmou a criação de:

• 🏆 Copa do Mundo Feminina de Clubes (estreia em 2028)
• 🥇 Copa das Campeãs Femininas (a partir de 2026)
• 🎥 Transmissão exclusiva com a Netflix (2027 e 2031)
• 🏟️ Ampliação da Olimpíada de Los Angeles 2028 (de 12 para 16 seleções)
• ⚽ Copa do Mundo de Futsal Feminina (Filipinas, 2025)
• 👧 Sub-17 e Sub-20 com edições anuais a partir de 2025

Além disso, o Mundial principal deve adotar 48 seleções a partir de 2031, seguindo o modelo masculino. A meta é clara: alinhamento, visibilidade e expansão contínua.

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📈 Por que isso interessa?

O futebol feminino não é mais promessa — é realidade em ascensão. Para o Brasil, ser sede da Copa representa um marco esportivo, cultural e econômico. A movimentação envolve turismo, inclusão, legado estrutural e a chance de consolidar o país como potência também no feminino.

Ao profissionalizar ainda mais a cadeia — da base à elite, da transmissão à experiência nos estádios — o Mundial de 2027 pode ser um divisor de águas para a equidade no esporte.