Corinthians acumula dívida de R$ 9,4 milhões com Depay em meio à crise financeira

Corinthians acumula dívida de R$ 9,4 milhões com Depay em meio à crise financeira

Gostou? Compartilhe

💸 Má fase dentro e fora de campo

O Corinthians vive um dos momentos mais delicados da temporada. Após a derrota por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino na Neo Química Arena, pela 13ª rodada do Brasileirão Série A, o clube não só amarga resultados negativos como enfrenta uma grave crise financeira.

Segundo apuração do ge, o Timão deve cerca de R$ 9,4 milhões ao atacante Memphis Depay, relativos a bônus contratuais e premiações acumulados desde o início de 2025.


📑 Os números da dívida com Depay

A dívida está dividida da seguinte forma:

  • R$ 4.725.603,00 por 27 participações diretas em gols da equipe
  • R$ 4.725.603,00 por ter sido relacionado em ao menos 60% das partidas da temporada
  • € 1 milhão (cerca de R$ 6,5 milhões) como segunda parcela das luvas pela renovação contratual, com vencimento até 15 de setembro

Ao todo, o passivo pode ultrapassar R$ 15 milhões em curto prazo, caso o clube não consiga renegociar os termos com o jogador.


🤝 Solução em estudo: parcelamento

Diante do cenário, a diretoria admite dificuldade para quitar os valores à vista, mesmo com a previsão de entrada de receitas em agosto — como a primeira parcela do novo contrato com a Nike.

O clube estuda propor um parcelamento dos valores ao jogador, como forma de aliviar o impacto orçamentário imediato.


⚽ Contratação de impacto, desafio de gestão

A chegada de Memphis Depay foi uma das mais ousadas da gestão atual, coroada com o título do Campeonato Paulista de 2025. No entanto, os custos da operação começam a pesar em meio à queda de desempenho esportivo e instabilidade financeira.

“Mesmo com bônus por desempenho, o contrato exigia controle de fluxo e previsibilidade de receitas. Hoje o Corinthians precisa renegociar para manter sua sustentabilidade”, avalia um dirigente ouvido em off.


🤖 Por que isso interessa?

A crise financeira do Corinthians evidencia os riscos de grandes contratações sem respaldo de fluxo sustentável. Em tempos de SAFs e novas exigências de governança no futebol brasileiro, o caso Depay mostra que marketing e retorno esportivo precisam andar lado a lado com planejamento financeiro. Para o torcedor, é alerta; para a diretoria, é teste de gestão.