Danzo,MC Cebezinho, MC GP, MC Kanhoto e Veigh estão juntos no single “Subversão”

Danzo,MC Cebezinho, MC GP, MC Kanhoto e Veigh estão juntos no single “Subversão”

Quebrando ciclos e transformando sua realidade, Danzo enaltece o progresso de seu trabalho por meio do single “Subversão”. As participações de VeighMC CebezinhoMC GP e MC Kanhoto compõem uma faixa característica do funk, gênero que abriu os caminhos de Danzo na cena. Novo lançamento do selo Labbel Records – encabeçado pela produtora Boogie Naipe – , a faixa chegou às plataformas de streaming no dia 20 de janeiro. 

“Subversão” abre o ano de lançamentos do trapper com um som que surgiu a partir do momento em que Danzo se enxerga como referência pros menores que estão começando seu caminho no trap. O artista canta sobre como sonhar e ter a chance de poder “virar o jogo” é um dos maiores atos de subversão da população periférica, frente a um sistema repressor. “A rua mostra muitas coisas e nos coloca em diversas situações. Quando resolvemos não se contentar com a falta de algo, seja saúde, educação ou qualidade de vida e agir para mudar isso, é um ato de revolução. Um movimento de buscar diferentes formas de quebrar esse ciclo é um ato de subversão”, afirma o artista.

A missão de ecoar essa mensagem se encontra com a potência do funk. Em uma gravação empolgada, com o ritmo que se encaixa nas vozes das participações de Veigh, MC Cebezinho, MC GP e MC Kanhoto, a gravação ganha mais peso ainda quando é realizada no Campo do Pantanal, no Capão Redondo  – local de muitas histórias e vivências dos artistas e raíz do rap nacional: “O cenário é a nossa quebrada e essa conexão vem também da música pois fazemos som pra quebrada. Temos o mesmo papo de evolução e progresso. O que fazemos é sempre pra somar!”, acrescenta Danzo.

Tal narrativa se complementa por meio do videoclipe, que reúne crianças da quebrada, sempre atentas e por perto, relembrando os artistas sobre sua missão de representatividade através da música. “Me vejo nesse papel de mostrar que os moleques da quebrada também podem, seja pra fazer um som ou qualquer coisa além do que a favela mostra pra nóis. A gente pode muito mais do que nos é proposto, sonhar não é tão distante”, finaliza o trapper.

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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.

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