Todos os anos, celebramos em 1º de dezembro o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Esta data constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global.
Este ano ainda não observei nada relacionado a isto no futebol, mas no passado tivemos algumas ações das marcas em prol da luta contra a AIDS e relembraremos de uma em especial.
(NIKE) RED Athletes Lace Up
Em 2010 a Nike lançou a campanha RED Lace Up,
Os rivais no futebol, as estrelas do tênis e do basquete mostram maneiras criativas de usar os laços vermelhos (NIKE) RED. Os jogadores de futebol Didier Drogba, Andrei Arshavin, Clint Dempsey, Denilson, Marco Materazzi, Javier Mascherano, Fabio Cannavaro junto com Maria Sharapova e Kobe Bryant unem-se para encorajar os fãs de todo o mundo a Lace Up Save Lives. A campanha arrecadou fundo para o combate contra a AIDS no continente africano.
Brasil 2021
Em primeiro de dezembro celebra-se o Dia Mundial de Combate à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença causada pelo vírus HIV. Neste ano de 2021, a data também marca os 40 anos da descoberta do primeiro paciente infectado por este vírus no mundo. Desde então, muitas pesquisas científicas tem buscado caminhos para controlar o agente infeccioso e tentar colocar um ponto final nesta pandemia — que, embora ainda esteja em curso, mostra-se muito mais silenciosa do que a da covid-19, por exemplo.
No Brasil, a data também é o ponto de início do Dezembro Vermelho, uma campanha de conscientização para o tratamento precoce desta síndrome e também de outras doenças sexualmente transmissíveis. O mês de dezembro foi escolhido pelo Ministério da Saúde em decorrência do Dia Mundial de Combate à Aids, e a cor vermelha é referência à cor do laço que serve como símbolo da luta contra a patologia.
Embora ações de conscientização fossem adotadas no Brasil e no mundo ao longo de décadas, o movimento não era oficialmente reconhecido até 2017. Em outubro daquele ano, o Senado Federal promulgou a Lei 13.504, que instituiu oficialmente “a campanha nacional de prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho”. A lei foi publicada no Diário Oficial da União em 7 de novembro.
De acordo com dados da UNAIDS, um programa associado à Organização das Nações Unidas, aproximadamente 37,6 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. Em 2020, 73% desse grupo tinham acesso ao tratamento antiviral, o que representa 27,4 milhões de pessoas. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que aproximadamente 936 mil pessoas vivem com HIV.
Para quem teve acesso ao diagnóstico, à testagem e ao acompanhamento médico, que são elementos fundamentais na luta contra a doença, a ciência traz novidades animadoras. Atualmente, os tratamentos disponíveis garantem a qualidade de vida, mas é preciso fazer com que estejam disponíveis para ainda mais pessoas.
Previna-se
Conheça as formas de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais
A Prevenção Combinada associa diferentes métodos (ações) de prevenção ao HIV, mostrando a importância da prevenção das IST e das hepatites virais tanto para a prevenção do HIV, quanto para a saúde integral das pessoas. Essas ações podem estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa.
Essa conjunção de ações deve estar centrada na pessoa, em seus grupos sociais e na sociedade em que se inserem. A premissa básica estabelecida é a de que estratégias de prevenção abrangentes devem observar, de forma concomitante, esses diferentes focos, considerando as especificidades dos sujeitos e de seus contextos.
Entre os métodos (ações) que podem ser combinados(as), estão: a testagem regular para o HIV, que pode ser realizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); a prevenção da transmissão vertical (quando a gestante é soropositiva e pode haver a transmissão do vírus para o bebê); o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; a imunização para as hepatites A e B; a redução de danos para usuários de álcool e outras drogas; a profilaxia pré-exposição (PrEP); a profilaxia pós-exposição (PEP); e o tratamento para todas as pessoas que já vivem com HIV.
É bom lembrar que uma pessoa com boa adesão ao tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chance de transmitir o vírus. Além disso, quem toma o medicamento corretamente não adoece e garante a sua qualidade de vida. Todos esses métodos podem ser utilizados pela pessoa isoladamente ou combinados.
Clique aqui neste link e conheça as formas de prevenção ao HIV.