Don L acusa Bahia de plágio em novo uniforme

Don L acusa Bahia de plágio em novo uniforme

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🎤 A treta do rap com o futebol

O rapper Don L lançou fogo nas redes ao acusar o Esporte Clube Bahia de ter copiado a estética do seu álbum Caro Vapor Volume II – Qual a Forma de Pagamento?. O alvo foi o uniforme 3 do Tricolor, apresentado em 7 de agosto de 2025, em parceria com a Puma.

Com ironia, Don L marcou os perfis oficiais do clube e da fornecedora:

“Liga noiz aí galera, paga uma publi, morder assim é feio.”

A frase virou munição para seus seguidores, que ecoaram o debate sobre originalidade e respeito à criação artística.


🌞 Estética solar no centro da polêmica

A treta não é só por cor ou estampa: o rapper destacou que o uniforme traz elementos visuais que já vinham sendo explorados em sua obra, como os sóis amarelos e a ideia de um “tropical marginal” — conceito que ele canta na faixa Bandido:

“E o nego tropical marginal / Dela, dela / Diz se é dela é delas.”

Don L reforçou o ponto mostrando, em vídeo, peças da sua coleção recém-lançada com a mesma estética.


🎬 Glauber Rocha no jogo

O Bahia, por sua vez, divulgou que o uniforme é inspirado no clássico filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), do cineasta Glauber Rocha. A camisa celebra o cinema baiano e busca homenagear a força criativa do Nordeste.

Mas Don L rebateu, lembrando que seu álbum também bebeu dessa fonte, e insinuou que o clube e a fornecedora acabaram “se inspirando demais” no seu trabalho recente.


🗣️ E o clube, responde?

Até o momento, nem o Bahia nem a Puma se pronunciaram oficialmente sobre a possível semelhança entre o uniforme e a obra de Don L.

Enquanto isso, a treta segue viva nas redes, misturando rap, futebol, arte e mercado — e levantando uma questão que vai além da estética: até onde vai a homenagem e onde começa o plágio?


🤔 Por que isso interessa?

Esse episódio mostra como a cultura popular brasileira — seja no rap, no futebol ou no cinema — está interligada. A treta de Don L com o Bahia não é só sobre design: é sobre quem conta a história, quem lucra com ela e como a periferia e os artistas independentes ainda precisam brigar por reconhecimento frente às grandes instituições.