O Fortaleza ficou no 0x0 contra o Corinthians em partida válida pela 24ª rodada da Série A do Brasileiro. Antes da partida, uma ação “Alvos do Racismo”, promovida pelo Tricolor chamou a atenção de todos que estavam presentes. Os jogadores negros do time, como Bergson e David, entraram em campo com um alvo no lugar das tradicionais listras do Leão. O clamor é pelo fim da discriminação racial.
A luta é contra a discriminação dentro e fora dos campos. Pela lei do esporte, a injúria racial, quando praticada pelos torcedores, não é enquadrada como crime de racismo. A campanha, além de estimular as discussões e combate à violência racial, busca reivindicar que essas situações sejam enquadradas nas leis.
Clube de futebol tem uma função social importante porque tem um poder enorme de comunicação, de fazer a mensagem chegar no grande público, que tem a atenção em como o clube fala e se posiciona. A temática do racismo é algo que sempre teve sua relevância, mas, de forma mais recente, diante dos últimos acontecimentos no Brasil e em outros países, tem tomado uma proporção muito grande e é necessário que a gente se posicione. Não basta não ser racista, tem que ser antirracista, tem que combater qualquer tipo de discriminação de cor – pontua Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.
O Fortaleza tem uma história de luta, de se posicionar e de abranger todas as cores. Tivemos ídolos, jogadores, treinadores, negros, brancos, sem qualquer distinção, sempre foram abraçados pelo clube. Então entendemos a importância de se posicionar com essa ação que foi projetada. Via G.E
Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.