Emicida x Fióti: Fim da parceria vira disputa judicial entre irmãos pela Lab Fantasma

Emicida x Fióti: Fim da parceria vira disputa judicial entre irmãos pela Lab Fantasma
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O rompimento da parceria entre os irmãos Emicida e Fióti, anunciado recentemente, evoluiu para uma disputa judicial que envolve alegações de descumprimento contratual e disputas societárias. O processo, que corre em segredo de Justiça, revela que a dissolução da parceria teve início em novembro de 2024, quando Emicida teria solicitado o desligamento de Fióti do quadro societário da Laboratório Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2009.

Segundo informações, Emicida revogou a procuração de Fióti sem aviso prévio, bloqueou seu acesso a contas bancárias — inclusive de empresas nas quais Fióti é o único sócio — e comunicou aos funcionários que ele não responderia mais por atos de gestão. Em resposta, Fióti solicitou à Justiça que impeça movimentações financeiras sem a assinatura de ambos os sócios e que nenhum novo contrato seja firmado sem o consentimento mútuo, alegando risco de dano grave e irreversível.

A defesa de Emicida argumenta que, desde a fundação da Laboratório Fantasma, ele detém 90% das cotas da empresa, enquanto Fióti possui 10%. Até o momento, nenhuma das partes divulgou notas oficiais sobre o processo.

A Laboratório Fantasma, criada na Zona Norte de São Paulo como um projeto afroempreendedor, expandiu suas atividades para além da música, atuando também nos setores de moda, produção cultural e eventos. A empresa foi responsável por projetos relevantes da cena contemporânea, incluindo parcerias com artistas como Criolo, Boogarins e Caetano Veloso, além da realização do álbum “AmarElo”, que rendeu a Emicida um Grammy Latino em 2020.

O desentendimento entre os irmãos surpreendeu fãs e colegas do meio artístico, que acompanham de perto os desdobramentos dessa disputa

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