Estudo revela diferença e exemplos entre ações de clubes no Brasil e Inglaterra na luta por diversidade

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Estudo revela diferença e exemplos entre ações de clubes no Brasil e Inglaterra na luta por diversidade - Rapgol Magazine

O site Globo Esporte, nos trouxe uma matéria muito interessante que fala sobre como a diversidade é abordada de maneira bem diferente entre os clubes do Brasil e da Inglaterra.

Ao longo dos últimos 30 dias, dezenas de clubes brasileiros utilizaram as redes sociais – e a rodada do Campeonato Brasileiro – para homenagear o Mês do Orgulho LGBTQIA+. Foram desde postagens comemorativas, até parcerias com ONGs e leilão de camisas personalizadas em apoio à causa. Mas o que os clubes fazem para ir além do marketing?

É diante deste cenário que o manifesto lançado pelo Vasco, contra a homofobia e a transfobia no esporte brasileiro, representa um gesto histórico. Afinal, indica, enfim, uma postura de compromisso com a luta pela diversidade de forma estrutural – e não apenas de forma isolada.

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Estudo revela diferença e exemplos entre ações de clubes no Brasil e Inglaterra na luta por diversidade - Rapgol Magazine

O futebol inglês, por exemplo, tornou-se referência neste aspecto e inspirou um estudo comparativo com o Brasil em relação à diversidade no esporte. É o que explica o cientista político e autor do trabalho, Egerton Neto – também coordenador da Área Internacional da Aliança Nacional LGBTI. Leia a matéria completa aqui

CAMISA 24 NO BRASIL AINDA É UM TABU

Após quase meia hora de busca no Transfermarkt, maior portal sobre transferências e jogadores relacionados na Série A do Campeonato Brasileiro, encontrei apenas sete jogadores que utilizam a camisa 24 entre os 20 clubes que estão disputando o torneio.

  • 24 – Brenno – Gremio.
  • 24 – Arthur Gazze – São Paulo
  • 24 – Gustavo Ramalho – Fluminense
  • 24 – Kevin Malthus – Santos
  • 24 – César Haydar – Red Bull Bragantino
  • 24 – Víctor Cantillo – Corinthians
  • 24 – Leandro Matheus – Bahia

Taxado com razão como sexista, homofóbico e machista, o futebol Brasileiro deveria combater com fervor o preconceito contra a comunidade LGBTQIA+ . Como dito pelo jornalista Mário André Monteiro em 2019, O número 24 é praticamente proibido para os jogadores do futebol brasileiro. E também na sociedade brasileira num âmbito geral. A explicação mais provável e mais plausível para isso é folclórica, cultural e com referência bastante antiga, de mais de 100 anos.

No popular ” Jogo do Bicho “, criado no Rio de Janeiro em 1892 por João Baptista Viana Drummond, a quadra estipulada ao animal veado é a 24ª, contendo os números 93, 94, 95 e 96. Ou seja, o 24, no ambiente machista do futebol, é relacionado a homossexualidade.

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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.

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