Favela Vive 6 celebra o Dia do Rap Nacional com união de gerações e ritmos

Favela Vive 6 celebra o Dia do Rap Nacional com união de gerações e ritmos

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🎤 Um hino para o Dia do Rap Nacional

No dia 6 de agosto, data em que se celebra o Dia do Rap Nacional, o projeto Favela Vive lança sua sexta edição, reforçando sua posição como um dos maiores manifestos audiovisuais da música de protesto no Brasil. Criado em 2016, o projeto tem como essência exaltar as vozes da favela, relembrando que o rap é mais do que ritmo e poesia — é denúncia, é cultura, é resistência.

🧩 Encontro histórico de vozes e ritmos

A nova faixa une diferentes estéticas e gerações da música brasileira. A rainha do soul Sandra Sá se junta a Dexter, MC Carol de Niterói, Borges e o coletivo ADL, liderado por DK 47 e Lord. O resultado é um encontro potente entre rap, samba e funk, onde cada verso carrega história, dor, orgulho e luta.

“O Favela Vive sempre foi um movimento de contestação. Misturar samba e funk é reconhecer que a favela sempre criou, mesmo sob opressão”, afirma DK 47.

🎶 Sandra Sá: da soul music ao manifesto de quebrada

A participação de Sandra é um marco. Ícone da música brasileira, com trajetória marcada pela luta antirracista e defesa das pautas LGBTQIAPN+, ela empresta sua voz a uma faixa que simboliza o diálogo entre passado, presente e futuro. Dexter, por sua vez, celebra 35 anos de carreira como uma das maiores referências do rap nacional, enquanto Borges representa o impacto da nova geração, acumulando milhões de ouvintes mensais no streaming.

🎬 Muito além da música: moda, saúde e impacto social

Além da faixa, o lançamento traz uma ação conjunta com a marca Rexpeita e um evento de rua promovido pelo ADL, com atividades de saúde, cultura, arte urbana e ações sociais. O objetivo é ocupar a cidade não só com música, mas com cuidado, representatividade e pertencimento.

“Nós queremos que o som reverbere nas ruas, mas também nos corpos e nas ideias. A favela é potência, é estilo, é movimento”, diz Lord.

🗣️ O grito continua necessário

Em tempos de discursos rasos, a cypher Favela Vive 6 resgata a função crítica e combativa do rap. Ian Bueno, diretor da Symphonic Brasil, reforça: “Esse projeto é sobre manter viva a essência do hip-hop e denunciar o que ainda precisa ser transformado”.


Por que isso interessa?

Favela Vive 6 não é apenas mais uma música — é um manifesto cultural, lançado em uma data simbólica e construído por vozes que moldam o presente e o futuro do rap nacional. Ao unir ritmos da quebrada e ampliar a presença da favela no audiovisual, o projeto reafirma o papel da arte como instrumento de visibilidade, transformação e orgulho periférico.