Nesta sexta-feira (20), a Fifa anunciou uma parceria histórica com a Netflix para a transmissão das edições de 2027 e 2031 da Copa do Mundo Feminina. Este é o maior contrato firmado pela entidade com uma plataforma de streaming, marcando um novo capítulo na valorização do futebol feminino. Apesar do impacto do anúncio, os valores do acordo ainda não foram revelados.
Críticas às emissoras públicas
Durante o comunicado, Gianni Infantino, presidente da Fifa, aproveitou para criticar emissoras públicas europeias, acusando-as de desvalorizar as transmissões do torneio de 2023, realizado na Austrália e na Nova Zelândia.
“Este acordo envia uma mensagem forte sobre o valor real da Copa do Mundo Feminina da Fifa e do futebol feminino global”, destacou Infantino.
A parceria com a Netflix pode servir como um ponto de pressão em futuras negociações com emissoras tradicionais, que deverão enfrentar desafios maiores para garantir os direitos de transmissão na Europa.
Brasil como anfitrião em 2027
A edição de 2027, com 32 equipes e 64 jogos, será realizada no Brasil, entre 24 de junho e 25 de julho, consolidando a importância do país no cenário esportivo global. Para 2031, o país anfitrião ainda não foi definido, mas os Estados Unidos são apontados como um forte candidato.
Netflix investe em esportes ao vivo
A entrada da Netflix no universo dos esportes ao vivo começou recentemente, com a transmissão de uma luta de boxe entre Mike Tyson e Jake Paul, que alcançou mais de 60 milhões de lares. O acordo com a Fifa reforça o interesse da plataforma em expandir sua atuação no segmento esportivo, apostando no crescente interesse pelo futebol feminino.
Crescimento do futebol feminino
Após a vitória da Espanha no torneio de 2023 e com os EUA como bicampeões anteriores, o futebol feminino segue ganhando relevância e consolidando sua posição no mercado global. A parceria entre Fifa e Netflix é vista como um passo estratégico para ampliar o alcance e a valorização da modalidade.