Filipe Ret lança “Nume”, um álbum introspectivo

Filipe Ret lança “Nume”, um álbum introspectivo

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RESUMO
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Filipe Ret acaba de lançar “Nume”, seu sétimo álbum de estúdio, composto por 15 faixas autorais e uma colaboração com Maru2D. O título, derivado do latim e que significa “divindade”, encerra uma trilogia iniciada com “Imaterial” (2021) e seguida por “Lume” (2022). No álbum, Ret optou por não incluir participações, com o objetivo de manter a integridade filosófica de seu trabalho. A sonoridade mistura boombap e trap, e os versos refletem uma visão profunda sobre o mundo, equilibrando o sagrado e o profano. A capa do disco foi fotografada pelo filho de Ret, Theo, com apenas 7 anos.


Filipe Ret, um dos artistas mais inovadores e influentes do rap e trap nacional, apresenta hoje (14) o álbum “Nume”, seu sétimo disco de estúdio. Um trabalho ambicioso e reflexivo, o álbum chega para solidificar ainda mais a carreira de Ret, com 15 faixas autorais e uma colaboração única com o artista Maru2D na música “Acima de Mim Só Deus”. A parceria, entre Som Livre, Elemess e Nadamal, é um marco importante para a trajetória do rapper.

O que é “Nume”?

Com o título derivado da palavra latina que significa “divindade” ou “poder sagrado”, “Nume” representa o fechamento simbólico de uma trilogia iniciada com “Imaterial” (2021) e seguida por “Lume” (2022). Em suas próprias palavras, Filipe Ret afirma que este álbum integra o sagrado e o profano de sua jornada, tornando-se o “núcleo intocável, incorruptível” de sua evolução espiritual e musical.

“Nume” reflete o amadurecimento do rapper, tanto em termos pessoais quanto artísticos. O trabalho é uma conclusão de ciclo, e Filipe Ret vê neste projeto o momento de integrar as diversas facetas de sua identidade. “Eu sou uma força da natureza, eu sou sagrado e profano ao mesmo tempo”, explica o artista.

Sem participações: uma escolha filosófica

Em um cenário musical cada vez mais marcado pelas colaborações, Filipe Ret se destaca ao lançar um álbum sem parcerias, exceção feita à colaboração com Maru2D. O rapper justificou essa decisão, afirmando que o propósito de não ter feats é manter a integridade filosófica deste momento de sua vida. “Eu quis explorar o máximo da minha própria essência, sem o auxílio de outras vozes. Esse é o meu processo, a minha verdade”, conta Ret.

Essa escolha foi feita com o intuito de aprofundar sua visão e suas emoções, oferecendo aos fãs uma obra mais pessoal, sem a interferência de influências externas. O rapper, portanto, opta por uma abordagem mais introspectiva, algo raro no mercado atual, mas que reforça sua autenticidade como artista.

Produção e sonoridade de “Nume”

A sonoridade do álbum transita entre boombap clássico e trap, explorando diferentes nuances do rap e do trap de forma única. A produção ficou a cargo de três beatmakers que marcaram diferentes momentos da carreira de Filipe Ret: MãoLee, Dallass e Marquinho no Beat. Juntos, eles criaram uma base sonora que complementa as letras afiadas de Ret e amplia o impacto emocional de cada verso.

Cada faixa de “Nume” é uma imersão profunda no universo lírico de Filipe Ret. O álbum apresenta versos intensos e reflexivos, com temas que exploram o lado humano e divino do artista. “É o meu jeito de ver o mundo, onde o sagrado e o profano se misturam, criando algo único”, declara Ret sobre a proposta do trabalho.