Musicalidade, diversidade e empoderamento marcaram o álbum “Flow da Pele“. Agora, o rapper Kayode amplia o universo musical do premiado disco em uma versão deluxe, com canções inéditas, participações de peso além de um grande projeto audiovisual. Lançado nesta sexta-feira (12 de abril), “Flow da Pele (Deluxe)” já está disponível nas plataformas digitais, via ONErpm
“Flow da Pele” venceu o Music Video Festival (MVF), foi segundo colocado no Prêmio Rap Brasil e indicado às premiações do Ciclope Latino e Berlin Commercial – dois dos maiores prêmios do audiovisual mundial. Em 2023, o curta-metragem das faixas “Podcast/Pedra da Memória” foi indicado ao Grammy Latino. Por isso, a versão deluxe levou pouco mais de um ano e meio para ser liberada de forma completa, tendo o primeiro lançamento em agosto do ano passado com “Superpoderes“.
“Acho que essa ideia de deixar a ‘barra tão alta’, é um desafio: ‘se eu fiz isso com o que eu tenho, o que vier daqui pra frente vai superar’. A gente sempre tá procurando entregar a arte do jeito que eu gosto de consumir e manter essa barra alta virou obrigação. Esse foi um dos motivos para ter levado mais tempo para lançar, além de todo o cuidado, custo energético e financeiro”, conta.
“Flow da Pele Deluxe” também mantém a qualidade na entrega visual, assim como a primeira versão. Desta vez, a Yalla Recordings e o Studio Curva prepararam uma série de visualizers marcados por projeções e em formato inédito. Há imagens que abrem margem para a interpretação do espectador, seja por controvérsia ou concordância.
As exibições ainda trazem referências que casam com os temas abordados nas letras das músicas, sempre expostas no corpo de Kayode. As obras visuais estão disponíveis no canal do artista no YouTube, confira abaixo.
Ao contrário da primeira versão, que contou apenas com as parcerias de Clara Lima e Victor Xamã, o deluxe traz diversos feats. Rincon Sapiência, Sotam, Neguinho do Kaxeta, Coruja BC1, El Coffee, Onnika, Anarka MC, Galo de Luta, Wesley Camilo, Gigante no Mic e Sharif Shabazz complementam a obra.
“No primeiro, pensava que os artistas não iam gostar da musicalidade que estava propondo e fiquei com medo de queimar fichas. Mas, vários músicos deram um retorno positivo e entendi que pra essa versão eu poderia chamar os cantores que gosto e que estão ao meu redor. Tenho admiração, uma relação de carinho com o trabalho de cada um deles, porque já os conhecia dentro da minha caminhada”, ressalta o artista.
Com produção musical de Paiva Prod, o trabalho fecha o ciclo iniciado em 2022 e que mudou a carreira do artista. “É uma extensão do que encontrei musicalmente na primeira versão, de quando eu estava em contato com aquela energia criativa. Quando me refiro à obra como universo musical, é porque de verdade criamos uma atmosfera inédita, que não estava acontecendo no mercado naquela época“, ressalta.
Jornalista, fotógrafo, amante do rap nacional e fã nato do Baianinho de Mauá.
