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Guerra dos Mantos: Adidas Supera Nike em Quantidade, mas a Batalha pelo Hype da Copa 2026 Está Apenas Começando

por CRIAA · 8 de dezembro de 2025

O Placar Fora de Campo: As Três Listras na Frente

Com 42 das 48 seleções já definidas e os grupos sorteados, o cenário da moda esportiva para a Copa do Mundo de 2026 nos EUA, México e Canadá está desenhado. E, numericamente, a Adidas larga na pole position.

A marca alemã garantiu 13 seleções no seu portfólio. A estratégia deles mistura tradição e onipresença. Eles têm o anfitrião cultural (México), a atual campeã do mundo (Argentina) e potências europeias como Espanha, Alemanha e Bélgica. Além disso, a Adidas aposta em mercados emergentes e apaixonados como a Arábia Saudita e a surpresa Curaçao.

O Swoosh e o Poder dos Anfitriões

A Nike aparece em segundo lugar com 11 seleções, mas não se engane pelos números: o peso comercial do Swoosh é gigantesco. A marca americana joga em casa, vestindo dois dos três anfitriões (EUA e Canadá). Além disso, detém os contratos mais valiosos de lifestyle e vendas globais: Brasil, França, Inglaterra e Holanda. Se a Adidas ganha no volume, a Nike ganha no star power e na conexão com a cultura streetwear global.

Puma: A Dona da África

A Puma fecha o pódio com 10 seleções e reafirma sua identidade histórica como a marca do futebol africano. Das suas 10 equipes, sete são da África (incluindo as potências Marrocos, Senegal, Costa do Marfim e Gana). Na Europa, a marca do felino segura as pontas com Portugal, Áustria e Suíça. É um posicionamento de nicho fortíssimo, focado em nações com torcidas vibrantes e estéticas únicas.

O “Lado B”: A Beleza da Diversidade

O charme da Copa de 48 seleções é a variedade. Oito marcas “desafiantes” (Challengers) vão aparecer no mundial, garantindo que nem tudo seja pasteurizado pelas gigantes. Aqui é onde o colecionador de camisas (o fã de rarecits) sorri:

  • Reebok: A nostalgia pura vestindo o Panamá.
  • Kappa: O design italiano clássico com a Tunísia.
  • Kelme: A marca espanhola vestindo a Jordânia.
  • Marathon: A força local com o Equador.
  • Exóticas: 7Saber (Uzbequistão), Majid (Irã – provável mudança), Tempo (Cabo Verde) e Saeta (Haiti).

Veredito RAPGOL

Ainda restam vagas e possíveis mudanças de contrato de última hora (o Irã, por exemplo, é uma incógnita), mas o cenário mostra um mercado menos monopolizado do que em 2022. Para quem gosta de camisa de futebol, 2026 será um banquete visual.

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