Futebol lidera engajamento global e define futuro das marcas

Futebol lidera engajamento global e define futuro das marcas

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🌎 Estudo global da Nielsen revela o poder do futebol para marcas e mídia

O novo relatório da Nielsen Sports & Entertainment, divulgado em junho de 2025, mostra que o futebol segue soberano como principal motor de engajamento esportivo no planeta. Com 51% da população mundial se declarando fã da modalidade, o esporte reina absoluto, superando basquete (42%) e natação (39%).

Entre as oportunidades mais promissoras para o futuro estão três eventos: a Copa do Mundo Feminina de 2027 (no Brasil), a Copa do Mundo de Clubes de 2025 (nos EUA) e a Copa do Mundo de Seleções de 2026 (nos EUA, México e Canadá).


🇧🇷 Brasil desponta como mercado-chave para o esporte

O Brasil aparece como um dos mercados mais estratégicos para marcas. São 86,4 milhões de torcedores, colocando o país na terceira posição mundial, atrás apenas de China (259,7 mi) e Índia (138,7 mi). Além disso, o engajamento médio ultrapassa 70% entre fãs e consumidores em geral.

Mesmo com o crescimento do futebol nos EUA, onde há 62 milhões de fãs, os países dos Brics continuam liderando em volume. O relatório reforça que países emergentes seguem sendo o centro de oportunidades para patrocinadores e veículos de mídia.


📣 Patrocínio esportivo: foco total no futebol

Hoje, 41% de todo o investimento global em patrocínio esportivo é destinado ao futebol. E o motivo é simples: o engajamento é superior ao de qualquer outro esporte. Cerca de 67% dos fãs dizem considerar as marcas patrocinadoras mais atraentes — índice bem acima dos 54% do público geral.

Nos EUA, esse interesse cresce junto à expectativa pela Copa de 2026. Entre os fãs, 62% dizem que seu interesse aumentará nos próximos 18 meses. Até entre quem não acompanha esportes, 11% planejam se aproximar da modalidade.

Esse novo público tem características que chamam a atenção das marcas: 76% pertencem às gerações Y e Z, 22% são hispânicos, e 34% têm renda familiar acima de US$ 100 mil.


🖥️ Diretos de mídia exigem novas estratégias

O relatório orienta organizadores e detentores de direitos a reformular sua forma de apresentar valor aos patrocinadores. Agora, mais que entregar espaços publicitários, é necessário vender ativações multiplataforma, com soluções integradas, dados aprofundados e impacto mensurável.

A palavra de ordem é: provar valor com métricas claras de retorno para os anunciantes. Ou seja, mídia esportiva agora precisa falar a linguagem da performance — inclusive no universo digital.


⚽️ O futebol feminino e a transformação comercial

De 2022 a 2024, o número de fãs de esportes femininos saltou de 45% para 50%. No futebol, a Euro Feminina 2022 e a Copa do Mundo 2023 foram marcos de audiência, mas o fenômeno mais expressivo veio da WNBA, com um crescimento de 201% na temporada 2024 — 46,9 milhões de espectadores só nos EUA.

A ascensão de estrelas como Caitlin Clark contribuiu para esse boom, e marcas como Snuggs e Sephora já apostam em novas frentes femininas no esporte como movimento estratégico de negócios.


💡 De propósito a necessidade

Se antes o patrocínio ao esporte feminino era visto como causa, hoje é obrigação para marcas que buscam relevância com públicos diversos, jovens e exigentes. Segundo a Nielsen, entender o comportamento desse público pode gerar vantagens competitivas reais e duradouras.


❓ Por que isso interessa?

Porque mostra que o futebol — masculino ou feminino — não é apenas entretenimento, mas um ativo estratégico para marcas, mídia e inovação global. Com o Brasil como peça-chave, e o público jovem exigindo autenticidade e propósito, entender esse cenário é fundamental para quem quer investir no presente e moldar o futuro do esporte e dos negócios.