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Jovens da geração TikTok dizem não aguentar assistir 90 minutos de futebol

por CRIAA · 14 de dezembro de 2022

No meio do ano de 2022, os amantes do futebol ficaram assustados quando foi noticiado que a FIFA estuda mudar o tempo da partida de futebol de 90 min para 60 min.  Especialistas acreditam que a mair influência para isto é a  “geração TikTok” que com os seus hábitos, vem alterando  a forma de  consumo de conteúdos, informações e serviços.

O período de pandemia, foi fundamental para as marcas aprenderem a se comunicar com as novas gerações, esta mesma geração atualmente não consegue consumir algo que tome mais do que alguns minutos de sua atenção.

Segundo matéria publicada no site Consumidor Moderno , uma criança de 10 anos ao ser convidada pelo Pai para assistir a uma partida de futebol no estádio, respondeu da seguinte maneira: “Ah, pai, não vou. Jogo de futebol demora muito”.

Isto vai de encontro com o que a Ifab (International Football Association Board), órgão responsável por autorizar ou não mudanças no esporte, discutiu em seu último encontro em Doha, no Qatar, a redução de tempo do jogo de 90 minutos para 60 minutos.

Não foi a primeira vez que se discutiu algo a respeito. O projeto seria  60 minutos (dois tempos de 30) com cronômetro paralisando cada vez que a bola estiver fora de jogo.

Este assunto vem sendo debatido desde 2017, mas em 2022 ganhou força.  Até o momento e já se vão mais de seis meses, a conversa não foi retomada, outras mudanças nas regras foram previstas, uma Copa do Mundo está sendo realizada, mas o assunto não voltou a pauta.

TikTok mudou a forma de consumo

A rede social de vídeos curtos foi criada para ser viciante e  mudou os hábitos de consumo.

“No mundo do social, o vídeo curto é rei”, informa relatório da AppAnnie, focada em análise do mercado mobile, referindo-se ao principal recurso do TikTok.  Diversos cantores passaram a adotar composições já pensadas para a plataforma, com refrões que se encaixam muito bem com o TikTok, mas isto não é nenhuma novidade. No início da década de 00, nos EUA muitos rappers faziam refrões que se encaixavam nos phones rings, os toques polifônico que dominavam o mercado antes dos mp3s tomarem conta.

Voltando ao assunto do futebol, para que o jovem da geração Z e crianças da Geração Alpha, sintan-se atraídos novamente pelo jogo, é necessário que muitas coisas mudem e passem a chamar a atenção. A FIFA já identificou isto e uma delas foi  implementação da realidade aumentada com os registros dos jogadores que estão em campo, em tempo real.  Onde diretamente da arquibancada, o torcedor consegue ver todos os dados dos jogadores em campo. O projeto foi utilizado na Copa do Mundo do Catar, mas é uma realidade muito distante nos campeonatos regionais.

 

 

 

 

 

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