Gigante no Mic conversa com a RAPGOL Magazine e abre o seu coração em entrevista inédita

Gigante no Mic conversa com a RAPGOL Magazine e abre o seu coração em entrevista inédita

Autor – JOAOZINHOCWBEATS

Gigante no MIC

Daniel Barbosa é o nome de Gigante no Mic, o rapper narra seu cotidiano com versos incríveis que deixa todo mundo paralisado do tipo, “como esse cara pensou nisso?”, Daniel não é só Gigante no Mic, Daniel é gigante em humildade, em sinceridade e principalmente em solidariedade. O MC foi e segue até hoje sendo responsável por diversas “Primeiras vezes” do pessoal da música quando se joga pra São Paulo pra conhecer ou trabalhar, seja abrindo sua casa, seja fazendo conexões ou até mesmo só dando um rolê, eu fui prova viva e só tenho de agradecer e deixar minha eterna gratidão a esse mano.

Goiano residente em São Paulo há quase uma década. Já foi de tudo um pouco, de estoquista de papelaria a professor de História. Rapper desde 2004, mestre do RAP há alguns anos. A Frase do Major RD em “60K” diz muito sobre o Gigante;

Ouço falarem que o esforço vence o talento
Gosto desse argumento
Eu nunca quis ser melhor que ninguém
Apenas tive o comprometimento
”.

Dedicação e comprometimento é as palavras chave do Daniel, é o seu método, a persistência o seu caminho e o amor a poesia/música são a suas forças. Habilidade lírica e uma constante evolução melódica com bastante variações de flows fazem o seu RAP ser fora dos padrões, tornando-o único na sua forma de executar e dizer algo. Um dos MCs que mais faz participações nos sons de outros MCs ou grupos do RAP Nacional, tendo mais de 100 feats lançados até hoje.

Com o Atentado Napalm, grupo formado por ele, Eko e InsanDiego, entre 2013 e 2018 lançou 2 Discos e um EP, além de lançar o melhor Cypher que essa cena brasileira já viu, o The Cypher Respect 2. Em carreira solo tem mais de 5 discos na pista, além de inúmeros singles.

Hoje vamos trocar uma ideia com ele sobre seu antigo grupo, sobre essa loucura que SP proporciona, muita música e histórias do rap nacional, segue o fio.

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RAPGOL Magazine: Salve Gigante, obrigado por aceitar esse convite, tudo certo?

GIGANTE NO MIC: Salve RAPGol. Primeiramente obrigado pelo convite. Tmj família.

RAPGOL Magazine: Gostamos de começar sempre pelo “começo”, diga pra gente, quando você dava aula de história em Goiânia você já se imaginava morando em SP e vivendo da sua música?

GIGANTE NO MIC:

Bem, por conhecer São Paulo desde minha infância, vim algumas vezes visitar meus avós paternos e sempre gostei muito da cidade, mesmo antes de fazer RAP já existia um pouco de vontade de vir morar aqui um dia. Quando comecei a fazer RAP em 2004 passei aos poucos a perceber mais ainda a força que o RAP tinha em SP. No fim de  2006, com 19 anos, vim sozinho de busão pra cá pra passar uns 5 dias e foi aí que de vez a chave virou e mais do que uma vontade de infância passou a ser um objetivo bem definido, tanto é que vim outra vez no primeiro semestre de 2007 passar uns dias aqui com meu mano Ras Tibuia e até morei em SP no ano de 2009, chegando a ganhar uma Rinha dos MCs. O primeiro cachê (R$250,00) que ganhei na vida foi em uma edição especial da Rinha do MCs em um Bar da Vila Olímpia. Só que por motivos financeiros e de saúde precisei voltar pra Goiânia no fim daquele ano. Em 2011 retornei ao meu curso de História e comecei a dar aula dessa matéria, porém naquele momento não era mais meu foco voltar pra SP.

RAPGOL Magazine: Qual foi o principal motivo de você querer fazer essa mudança radical de estados?

GIGANTE NO MIC: Com o surgimento do Atentado Napalm, formado por mim, EKO e Buneco (hoje InsanDiego) no final de 2012 o objetivo voltou a ser claro e partiu de minha pessoa convencer o grupo todo a se mudar. Isso foi em janeiro de 2015 e lá se vão 8 anos na Selva de Concreto paulistana.

 

RAPGOL Magazine: Sabemos que Goiânia é a terra do Sertanejo, eu imagino o quanto foi difícil começar cantar rap naquela época que você começou… Conta pra gente como era a cena nesses primórdios e como está a cena hoje em dia.

GIGANTE NO MIC: Apesar de ser a terra do sertanejo, a periferia de Goiânia consumia muito RAP desde início dos anos 90, até o Funk se tornar também lá a música urbana da periferia em meados da década de 2010. Então pra nós que viemos da periferia de lá sempre foi muito forte o contato com o RAP e mesmo hoje que a cena está mais organizada e com muitos talentos promissores, sinto que o RAP na nossa época de adolescência era mais comum ao periférico goiano. Lógico que os grandes nomes da cena tanto do TRAP quanto do RAP também estouram lá hoje em dia, mas por já estar longe a mais de 8 anos é o que posso dizer sobre. E também que ser do RAP na terra do sertanejo sempre foi uma forma de resistência cultural e isso sempre nos motivou.

RAPGOL Magazine: Ao mesmo tempo que Goiânia era a terra do sertanejo, em Brasília, já rolava um dos maiores movimentos de rap nacional daquela época. Você chegou conhecer ou fazer algum rolê na sua cidade vizinha? que envolvia alguns desses nomes como exemplo: DJ Jamaica, Gog, Câmbio Negro, Pacificadores, Tribo da Periferia,entre outros.

GIGANTE NO MIC: Essa pergunta se liga a anterior, justamente porque essa força que eu mencionei a cima que o RAP sempre teve na periferia de Goiânia está muito ligado a força que o RAP em Brasília também tinha e tem. Apesar dos grupos e artistas de SP e Rio que também faziam sucesso por lá, o que era mais comum a nós era escutar RAP de Brasília. Até às gírias de Goiânia nos anos 90 e 2000 eram influenciadas pelas gírias dos rappers de Brasília. O primeiro RAP que eu decorei na vida foi em 97, com 10 anos de idade, a música “Tô Só Observando” e foi um sucesso do DJ Jamaica que, junto com o seu Disco Utopia dominou o centro oste no fim dos anos 90. Lembro de decorar letras do grupo Guindarte 121, que também fizeram um mega sucesso por lá naquela época.  E não só esses, mas GOG, Cirurgia Moral, Álibi Câmbio Negro, Viela 17 e outros marcaram época. Um fato curioso a acrescentar é que o grupo Consciência X Atual de Ribeirão Preto fez muito sucesso por lá e a música deles “Esteja em Paz” foi sem dúvida um hino pra toda minha geração. Já no fim dos anos 2000 a gente escutava muito Vadios Loucos, grupo do Duck Jay que tinha uma pegada bem Dirty South, e é claro Tribo da Periferia. Brasília na minha opinião é um dos percursores do TRAP no Brasil porque quando o Boom Bap, o West Coast e o East Coast ainda reinava no restante do país lá já era comum sons que tinha já elementos e velocidade de compasso do que viria a ser depois o TRAP, um dos fatores é que tanto em Brasília quanto Goiânia sempre tiveram uma cultura forte de som automotivo e casava muito bem com sons mais pesados, com mais grave e mais lentos.

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RAPGOL Magazine: Agora vamos falar sobre o seu grupo, “Atentado Napalm”, a primeira vez que ouvi “Resplendor Final” foi um choque, eu não parava de escutar e queria saber de onde vocês eram. Como foi o lançamento desse clipe e a aceitação do rap na época?

GIGANTE NO MIC: Atentado Napalm é um marco na história do RAP Nacional e por mais que sejamos renegados pra grande parte das mídias ou influenciadores da cena, nosso lugar entre os maiores letristas de todos os tempos do RAP Nacional está marcado. Quem duvida dessa afirmação pega e escuta os dois álbuns e um EP que lançamos, além dos singles e feats que fizemos, pra depois dar sua opinião. Vai fazer 10 anos do lançamento da Resplendor Final agora em março de 2023 e pra mim é motivo de orgulho ver o que fizemos com tão pouco recurso ou perspectiva de dar certo. O clipe em si foi bem recebido pela cena underground do RAP Nacional e até pessoas influentes na época conheceram a gente por causa do trabalho. Foi um dos primeiros clipes do RAP Underground Nacional com uma proposta e figurinos bem lúdicos, produzido e dirigido pelo Isaac Metanoia e o InsanDiego. Quando começamos a escrever essa música nem éramos um grupo ainda, só amigos que faziam RAP juntos há anos mais sem vínculo de grupo, só que com o resultado tanto da música quanto do clipe foi inevitável o surgimento do Atentado Napalm. Nós não fomos os primeiros a fazer som com muita punchiline e rimas multsilábicas no Brasil (Salve Cabal, Mortão VMG e Patrick Horla, que nos influenciaram bastante nisso), mas por termos lançado o trampo no início de 2013 e o YouTube e Facebook já estavam bombando na época, acho que fomos o primeiro a fazer escola desse tipo de RAP.

RAPGOL Magazine: Vocês gravaram com muita gente, se apresentaram no “Manos e Minas” com Projeto Nave, entre outras coisas, você se sente realizado com seu grupo ou acha que faltou alguma coisa?

GIGANTE NO MIC: MMe sinto totalmente realizado pela arte que fizemos e pelos espaços e pessoas que alcançamos, mas de certa forma me sinto frustrado por não termos alcançado um reconhecimento que nos desse condições ao menos de sobreviver dignamente do RAP. Tivemos uma fase que conseguimos pagar as contas da casa que dividíamos em SP com shows e royalties de streamings, mas bem no limite mesmo da coisa.  Da nossa parte talvez tenha faltado mais persistência e foco para tentar alcançar mais espaço ainda, mas de certa forma sinto que nosso nível lírico foi muito ovacionado por quem realmente entende de RAP e curte uma boa letra, mas subestimado por quem quer mais do mesmo. Eu particularmente me sinto em dívida com o grupo porque comecei também a focar muito na minha carreira solo e sinto até hoje que que poderia ter feito mais. Mas, só quando se ver algo de longe e se enxerga melhor o todo que dá pra analisar tudo isso. Sou eternamente grato aos meus manos Eko e Buneco, que não são apenas meus melhores amigos, mas os maiores professores que eu tive no RAP. Se hoje sou o artista e letrista que eu sou em grande parte devo a inspiração que sempre tive e ainda tenho ouvido e vendo esses caras. Amo vocês meus irmãos.

 

RAPGOL Magazine: Agora pra sua carreira solo, você tem 5 discos na pista. Como você consegue ser tão produtivo assim e ter tanto vocabulário pra letras fodas, qual o segredo?

GIGANTE NO MIC: Mano, vou responder isso com um insight que eu tive essa semana. Então não fiz tudo que eu fiz com esse insight, até porque ele é recente, é mais uma maneira de ver o processo de frente pra trás cronologicamente. Enfim, todo ano eu penso: “caralho, e lá vamos nós pra mais um ano de trabalho, será que vou conseguir fazer tudo de novo, porque chega uma hora que esgota o que dizer. Aí acabei pensando: “mas todo ano centenas de rappers continuam rimando e inovando, então basta eu rimar como se fosse várias pessoas que vai continuar dando certo”. Porque se pra um cérebro só é difícil, basta então rimar como se fosse vários cérebros, sendo assim infinito a combinação de palavras e ideias possíveis que podemos expressar. Mas não pratica mesmo sem esse insight atual o que me moveu foi a paixão que eu tenho por compor e penso que quanto mais eu faço ao invés de esgotar, consigo expandir mais ainda o meu talento. Lembro de uma frase do Cabal da música “Segue o Mestre” de 2007 que ele falava: “Quem trabalha mais que eu mano? Ninguém. Se tem alguém, fala quem, eu duvido, no estúdio, palco, ou colando adesivo”. Hoje entendo o que ele queria dizer, porque já faz uns 5 anos que penso nessa frase como algo que se aplica pro meu trampo, porque posso não ser o mais famoso e nem o melhor MC, mas são poucos os que escrevem ou gastam mais tempo do que eu compondo e bolando flows novos. Só feats são quase 100 de 2015 pra cá. É claro que pra se manter com um nível alto de escrita sempre estou consumido bastante coisa, de músicas a livros, de filmes a documentários e etc.

E somado a isso tudo está o fato de me manter atento em tempo integral ao que a vida me traz de ideias, seja numa frase de algum conhecido, ou em algo que vejo passando na minha frente que já me traz ideias, ou até com algum sonho que também me traga reflexões. Metodicamente anoto tudo isso que vem a mim no meu bloco de notas, na nuvem pra não correr o risco de perder tais pensamentos. Sem contar todo apoio que tenho com os produtores que mais trabalhei até hoje, Mortão VMG, Scooby e desde 2019 pra cá com o mano que mais fiz músicas, o DropAllien. Ele me ajudou bastante a evoluir o meu conhecimento e entendimento musical e considero um marco na minha carreira ter começado a trabalhar com o Dropinho, porque, com o acompanhamento vocal e musical que ele proporciona nas sessões de gravação, expandi bastante minhas melodias e atmosferas dos meus sons. Resumindo, paixão, persistência método e suporte dos meus produtores me garantem fazer tanta coisa e quase sempre, modéstia à parte, com qualidade e profundidade lírica/musical.

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RAPGOL Magazine: Você participou da música “Político de Estimação” do grupo Detonautas Roque Clube, conta pra gente como surgiu essa parceria

GIGANTE NO MIC: A parceria com o Detonautas foi por acaso e surgiu quando o Tico Santa Cruz, no fim de 2020, conheceu pelo Facebook a minha música e do DropAllien, “Antifa“, e pela mesma ter uma pegada bem rock e com teor político acirrado chamou a atenção deles. Como na época eles estavam fazendo o “Álbum Laranja” que era totalmente voltado a protestar contra o momento caótico da política brasileira nas mãos do Bolsonaro e todos os seus seguidores, veio a calhar bem minha participação. Só achei que foi muito pequeno o espaço pra eu rimar no som e com 4 rimas não dá pra fazer muita coisa. Na época nem argumentei sobre, mas se fosse hoje acho que negaria, na elegância claro, participar pra rimar tão pouco mesmo sendo pra uma Banda com a importância que tem o Detanautas.  Mas sou grato pelo convite e pela recepção que fizeram pra eu gravar o vídeo com eles no RJ.

RAPGOL Magazine: “Da Lama ao Pódioé o seu carro chefe no momento, você vai criar mais versões desse projeto?

GIGANTE NO MIC: Da Lama ao Pódio foi meu carro chefe em 2022. Agora em 2023 estou com o foco voltado pra um álbum novo que estou produzindo em parceria com o DropAllien. Breve anunciaremos o título e as participações do projeto. Eu lancei a Da Lama ao Pódio 1 em agosto de 2021 e as edições 2, 3, 4 e 5 em 2022. Inclusive íamos lançar a edição 6 no fim do ano passado, só que 4 dias após o Mano Fler gravar a parte dele pro som, infelizmente e injustamente ele foi preso e o projeto está parado, porém, todo gravado, mas sem data de lançamento prevista.  Salve ao meu mano Escobar Gaviria que é meu sócio no projeto e esteve comigo em todas as edições.

RAPGOL Magazine: A gente é um site que fala de rap, mas também falamos muito sobre futebol. O Tulio Maravilha é da sua cidade, tem alguma história ou caso envolvendo ele que pode contar pra nós?

GIGANTE NO MIC: Mano, amo futebol, apesar de não ter um time que torço, sou um entusiasta do esporte e um jogador raso. Até chorei no dia da morte do Pelé porque me fez lembrar muito do meu pai que era santista e a pessoa que conheci pessoalmente que mais sabia histórias sobre o Rei. Foi do meu pai que ganhei o gosto por estatísticas e histórias sobre futebol. Sobre o Túlio Maravilha em si não me lembro de uma história em particular dele por ele ser goiano e o que sei e lembro faz parte do folclore do futebol brasileiro como um todo. Fora o excelente jogador que ele foi, as entrevistas do mesmo eram as mais hilárias possíveis e acho que já vi todas as mais famosas no YouTube. Já escutaram a música/paródia da Mil Passitos que ele fez e lançou com vídeo clipe, lembro de um pedaço da letra e já dou risada: “mil golzitos, eu não sou o único, mas sou o mais bonito”…  Vale a pena assistir o vídeo kkkkkkkkkk

RAPGOL Magazine: Voltando pra sua carreira… Pra mim seu maior feat foi feito com a Stefanie e se chama Malena. Eu brinco que ela já nasceu artista. Você acha que existe alguma possibilidade de a Malena seguir o caminho dos pais?

GIGANTE NO MIC: Não só acho que ela pode seguir o caminho artístico, como já escolhi o nome dela pensando nela como artista. Quando fomos escolher o nome falei pra Stefanie: “bora pensar em um nome que por si só já soe artístico”. Tipo a Maria Rita, filha da Elis Regina, por si só já é um nome marcante. Tanto é que Malena veio do nome que tínhamos escolhido pra elas antes: Maria Helena. E falei que quando crescesse, ela poderia juntar os dois nomes e artisticamente se chamar MaLena, vindo então a ideia de já por esse nome mesmo e ela já nascer com um nome não tão comum. Fiquei inclusive analisando todos os sobre nomes da Stefanie e os meus e o que mais combinava pra soar artístico com o nome Malena. E assim foi: Malena Ramos. Quero acrescentar também sobre meu enteado Humberto que além de ter uma mãe MC, um padrasto MC e o seu pai que já foi produtor musical de longa data, por isso vejo uma veia artística nele em vários detalhes e aposto que também irá seguir a carreira musical. Não só pela genética de ter pais artistas, mas principalmente pelo convívio em uma casa que respira arte todos os dias eles já dão sinais que talvez sigam nossos passos.

RAPGOL Magazine: Vamos para um bate papo agora pra encerrar. Lista pra gente seu top 10 de Rap Nacional de todos os tempos.

GIGANTE NO MIC: Mano Brown, Black Alien, Emicida, Criolo, Djonga, Don L, Sabotage, MV Bill, Marechal e Rashid.

RAPGOL Magazine: Um sonho que quer realizar?

GIGANTE NO MIC: Meu sonho principal de vida já realizei: fazer arte com maestria e viver da mesma. Agora a meta é expandir esse sonho pra quebrar mais barreiras e alcançar mais espaço ainda e consequentemente mais recursos financeiros também. Sonho material bem específico sempre foi, e agora mais ainda, comprar uma casa própria com o RAP.

RAPGOL Magazine: Três feats de artistas brasileiros que você gostaria de gravar

GIGANTE NO MIC: Black Alien; Emicida e Marechal.

RAPGOL Magazine: Uma música que não pode faltar nos seus fones

GIGANTE NO MIC: Echoes do Pink Floyd.

RAPGOL Magazine: Uma cidade que sonha visitar

GIGANTE NO MIC: Amsterdã

RAPGOL Magazine: Indica 3 livros, filmes ou documentários que você já assistiu

GIGANTE NO MIC:
Livros
100 Anos de Solidão (Gabriel García Marques)
O Velho e o Mar (Ernest Hemingway)
Guardião da Meia Noite (Rubens Saraceni)
Filmes
Era uma vez em Tokyo (Yasujiro Ozu)
Rashomon (Akira Kurosawa)
Vertigo – Um Corpo que Cai (Alfred Hiticoch)
Documentários
American Crime Story: O Povo Contra O. J. Simpson
A Era dos Dados
Grandes Momentos da Segunda Guerra em cores

RAPGOL Magazine: Acho que é isso Gigante, obrigado pela conversa, da seu salve final.

GIGANTE NO MIC: Mais uma vez muito obrigado pelo convite RAP Gol, salve Joãozinho tamo junto irmão. Quero deixar um salve a todos que fecham comigo na vida e trabalho: Salve Stefanie, minha ídola e meu amor. Salve pra minha Mãe que, mesmo quando ela duvidava ser possível viver da música, sempre me apoiou como pôde a fazer o que eu amo. Salve pra minhas irmãs Jéssica e Natália. Salve Eko, InsanDiego, Tay, Dona Ivone, João Biludo, Suzete, Tio Renato, DropAllien, Alemar, DJ Set, Levi (meu atual produtor executivo), Maninho (Igor), Giba,  Ana Terra, Nobre San,  Henrique Tribus, Wine B, Corage, Zeus, Dj Gio Marx, Escobar Gaviria, Leão Bravo, Tabata Alves,  Arnaldo Tifu, Flávio Dark, Leandro Porão, Fábio Brazza, Mortão VMG, Jax, Jubal, Doxsoul, Gasper, Jade VMG,  Raquel Pires, Victor Xamã, Nocivo Shomon, Scooby e Priscila, Matilha Família Naturalmente, Tom James, Moskitto, Dr. Prezola, Rondinha, Mano Fler, Pateta Código 43,  Antsxcial, Klebinho Bulhões, Zinho e Priscila do LSF, Thiago SKP, Erock, Vidal, Chaveiro, Yohan, Vanderson Coiote, Jhonatan Seu Creio e Kátia,  Mr. Dreka, Guilherme Eurípedes, Ras Tibuia e Silvia, Raphael Yellow, Saggaz, NB, Murillo Banton e Diana, Teagace, Nego Max, VH, Chefe TF, toda banda Indharma, João Basílio e Aline, Mr. Julhão, Thiago No Rec, Chronic, João Chronic, Koren, RAP Box, Galpão Complexo Criativo e vários outros que não lembro agora de cabeça, sorry. Nunca dei esse tanto de salve numa entrevista, mas isso remete a uma frase que tenho no meu álbum que lanço com o DropAllien em junho: “Pensando Bem eu Tive Ajuda pra caralho”.

 

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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.

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