“HIM”: filme de terror mistura CTE e fama no futebol americano, veja o trailer

“HIM”: filme de terror mistura CTE e fama no futebol americano, veja o trailer

Gostou? Compartilhe

🧠 Quando o corpo vira campo de sacrifício

O novo filme HIM, com estreia marcada para 19 de setembro, promete redefinir os limites do terror psicológico. Produzido por Jordan Peele e dirigido por Justin Tipping, o longa mergulha no universo do futebol americano universitário para explorar um horror invisível: o preço do sucesso.

O protagonista é Cameron Cade, um quarterback promissor que sofre uma lesão grave às vésperas do Combine da NFL. Sem perspectivas, ele aceita a ajuda de seu maior ídolo, Isaiah White, que o leva a um misterioso centro de “treinamento”. Lá, a glória se mistura ao pesadelo: cultos, vigilância constante e uma doutrina que exige o sacrifício da mente e do corpo.


🔥 CTE como metáfora do horror moderno

O filme utiliza a CTE (encefalopatia traumática crônica) como base conceitual para um terror simbólico. A doença neurológica causada por impactos repetitivos na cabeça é transformada em linguagem visual e narrativa: dores de cabeça, visões, colapsos. Mas o verdadeiro monstro é o sistema que exige resiliência sem limites.

“HIM” pergunta: quanto custa ser lenda? E a resposta pode ser aterrorizante.


🎭 Elenco forte e estética provocadora

O papel de Cameron é vivido por Tyriq Withers, enquanto Marlon Wayans surpreende ao interpretar o mentor carismático e perturbador. Completam o elenco Julia Fox, Tierra Whack, Guapdad 4000, entre outros nomes que elevam a experiência a outro nível.

Visualmente, o filme entrega uma estética ritualística e sombria. Entre as cenas marcantes: Cameron crucificado em campo, túneis escuros com gritos abafados, e um culto que celebra o colapso como medalha de honra.


🏆 O horror da performance sem pausa

Mais do que um filme de sustos, HIM é uma crítica potente ao culto da performance, à exploração de jovens atletas — especialmente negros — e ao delírio coletivo por reconhecimento a qualquer custo. Ele mistura esporte, cultura e trauma em uma narrativa de impacto.

No mundo de HIM, vencer não é o fim da jornada. É o início do sacrifício.


Por que isso interessa?

HIM não é só um filme — é uma lente crítica sobre a obsessão esportiva e o culto à superação que marginaliza a saúde mental e física. O longa conecta esporte, identidade e estrutura social em uma narrativa que convida ao incômodo e à reflexão. É o tipo de conteúdo que desafia gerações inteiras a repensarem o que consideram “glória”.