A semifinal da Liga das Nações da CONCACAF foi disputada na quinta-feira (4). O México enfrentou a Costa Rica e o surpreendente foi o que aconteceu com a torcida asteca que, em várias ocasiões, lançou insultos homofóbicos ao goleiro rival, pelo que o jogo teve de ser suspenso por três minutos.
Tudo começou quando os torcedores mexicanos começaram a lançar frases como “eeeh, puto“ (esta expressão tem conotação homofóbica ) para Leonel Moreira, goleiro costarriquenho, cada vez que ele tocou na bola, então os avisos começaram na voz do estádio. Alguns torcedores foram retirados do estádio.
Já no final da partida, o árbitro Bryan López ouviu gritos desse tipo pela segunda vez e decidiu aplicar o protocolo antidiscriminação imposto pela CONCACAF, pelo qual suspendeu a partida por três minutos, gerando ainda mais gritos da torcida . Da mesma forma, decidiu retomar a partida, que terminou momentos depois.
Embora também tivesse a opção de suspender o jogo por mais dez minutos em que jogadores e árbitros deveriam entrar nos vestiários, ele não considerou necessário. Se um terceiro grito fosse ouvido, a partida seria suspensa e continuaria no dia seguinte, de acordo com as regras.
“Nosso objetivo é educar e informar aos torcedores que, mesmo que sua intenção não seja ofender, esse grito ofende muita gente e não tem lugar no esporte. A própria Federação Mexicana de Futebol deixou bem claro que quer que seus torcedores parem de fazer isso. Apoiamos totalmente essa mensagem e trabalharemos ao lado deles e de outras partes interessadas comprometidas, incluindo a FIFA, para promover o futebol em todos os níveis como um esporte aberto e inclusivo para todos “, afirmou. encontro com Victor Montagliani, presidente da CONCACAF.
Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet, editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.