O julgamento de Young Thug e seu grupo YSL RICO teve início na segunda-feira e foi bastante movimentado.
A Chefe Adjunta do Ministério Público, Adriane Love, abriu o caso para a acusação, alegando imediatamente que Thug e sua gangue YSL dirigiram uma empresa criminosa por anos. Um dos momentos mais impactantes foi a acusação de que Thug era o líder que comandava diversos crimes, incluindo roubos e assassinatos.
No entanto, durante sua apresentação, Love cometeu um erro ao vincular o rapper de “Take It To Trial” a um caso separado que o Juiz Glanville havia decidido anteriormente contra, segundo o Washington Post. A defesa criticou Love por essa movimentação e alegou que não tiveram acesso a vários dos slides de sua apresentação. Uma decisão judicial anterior ordenou que a defesa e a acusação trocassem todos os materiais que planejavam usar no julgamento.
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Outro deslize que levantou sérias preocupações entre o juiz e a defesa foi a “transferência de ônus”. Isso ocorreu porque Love afirmou: “O que você não ouvirá nenhuma evidência é que os réus não estavam envolvidos em uma gangue de rua criminosa.” A defesa se opôs a isso, e Glanville sustentou a objeção.
Essas falhas levaram a defesa a solicitar um julgamento nulo. Como esperado, esse pedido foi negado. O julgamento será retomado na terça-feira, e mais revelações são esperadas. Letras de músicas, que foram abordadas no primeiro dia, provavelmente continuarão a surgir ao longo do processo. O associado da YSL, Antonio “Mounk Tounk” Sledge, em breve testemunhará para detalhar o assassinato de Donovan Thomas Jr. em janeiro de 2015, ocorrido fora de uma barbearia. Ele admitiu anteriormente conhecer um membro da YSL que matou Thomas em nome de Thug e da gangue, e ter sido pago por Thug para manter um perfil baixo após o assassinato.
Thug mantém sua inocência.