19 anos sem J Dilla

James Dewitt Yancey, mais conhecido como J Dilla, nasceu em 7 de fevereiro de 1974, em Detroit, Michigan, e faleceu em 10 de fevereiro de 2006, em Los Angeles, Califórnia, aos 32 anos. Sua morte foi causada por complicações de púrpura trombocitopênica trombótica e lúpus, doenças autoimunes que afetaram sua saúde nos anos anteriores.

J Dilla foi um produtor musical e rapper que emergiu na cena underground do hip-hop em meados da década de 1990 como membro do grupo Slum Village. Ele também fez parte do coletivo musical Soulquarians e colaborou com artistas renomados como A Tribe Called Quest, De La Soul, Busta Rhymes, Erykah Badu, The Roots, The Pharcyde, Madlib e Common.

Seu álbum final, “Donuts”, foi lançado apenas três dias antes de sua morte e é considerado uma obra-prima que exemplifica sua habilidade única em criar batidas inovadoras e emotivas.

O legado de J Dilla continua a influenciar a música contemporânea. Sua abordagem rítmica distinta, muitas vezes referida como “Dilla Time”, desafiou as convenções tradicionais de tempo na música, criando um estilo que mesclava ritmos retos e swingados de maneira inovadora. Essa técnica teve um impacto profundo no hip-hop e em outros gêneros musicais, inspirando produtores e músicos a explorar novas possibilidades rítmicas.

Em 2022, foi publicado o livro “Dilla Time: The Life and Afterlife of J Dilla, the Hip-Hop Producer Who Reinvented Rhythm”, de Dan Charnas, que explora a vida, a obra e a influência duradoura de J Dilla na música moderna.

Além disso, um documentário intitulado “The Legacy of J Dilla” foi produzido, oferecendo uma visão aprofundada sobre sua abordagem musical e seu impacto na indústria.

A influência de J Dilla é celebrada por fãs e músicos ao redor do mundo, e seu trabalho continua a ser uma referência fundamental para aqueles que buscam inovação e profundidade emocional na música.

CRIAA

Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet,  editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.