JAY-Z disse que inicialmente relutou em se apresentar no Glastonbury em 2008, quando o festival ainda era conhecido por ser exclusivamente de rock. Em uma nova entrevista para o programa CBS Mornings com Gayle King, o lendário rapper explicou que Chris Martin, do Coldplay, o convenceu a realizar o inovador show. Quando a programação foi anunciada, a inclusão de JAY-Z foi recebida com críticas generalizadas, incluindo de Noel Gallagher, da banda Oasis. Em resposta, Hov famosamente aprendeu a tocar “Wonderwall”, sucesso da banda, no violão e o tocou no palco.
“Em determinado momento, eu pensei por que estou indo lá”, recordou JAY-Z. “Se eles não me querem lá, eu não quero ir. E Chris do Coldplay foi fundamental [para me convencer a tocar]. Ele disse, ‘Jay, eles te adoram. É só a velha guarda, eles não sabem. Sempre foi um festival de rock.’ Eles não tinham nada contra mim pessoalmente, era apenas como, este é um festival de rock, é isso que é. O mundo estava mudando.”
JAY-Z Cantando em Glastonbury – 2008
Foto Danny Martindale/WireImage
Em outro momento de sua conversa com Gayle King, JAY-Z opinou sobre o antigo debate hipotético sobre qual é mais valioso: um jantar com ele ou $500.000. “Você tem que pegar o dinheiro”, afirmou com confiança. “O que eu vou dizer? Você tem toda essa [sabedoria] na música por $10,99! Isso é um mau negócio. Eu não te diria para fazer um mau negócio. Pegue os $500.000, compre alguns álbuns e ouça os álbuns — está tudo lá! Se você juntar as peças e realmente ouvir a música pelas palavras, pelo que é, está tudo lá. Tudo o que eu disse que ia acontecer, aconteceu. Tudo o que eu disse que queria fazer, eu fiz. Está tudo ali. O plano, literalmente, para mim e minha vida e minha jornada, já está lá.”
Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet, editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.