Jim Jones diz que é melhor que Nas e provoca Clipse

Jim Jones diz que é melhor que Nas e provoca Clipse

Gostou? Compartilhe

🎙️ Rivalidade, ego e legado: Jim Jones provoca lendas do rap

O rapper Jim Jones está movimentando o hip hop com declarações ousadas. Durante participação no Joe & Jada Podcast, o ex-integrante do Dipset afirmou que é um rapper melhor que Nas, lenda do rap nova-iorquino, e ainda sobrou alfinetada para o Clipse, dupla formada por Pusha T e No Malice.

Fui um fã superior do Nas, mas quando você entra no jogo, seus ídolos viram rivais. Meu filho não conhece nenhuma música do Nas. Eu tenho discos de ouro e platina só com meu nome. Vai lá, compara os números da Billboard”, disse Jones.


📊 Números x influência: onde está o peso?

A fala de Jim Jones levanta um velho debate no hip hop: relevância comercial versus influência cultural. Enquanto Nas é considerado um dos maiores letristas da história do rap, com obras-primas como Illmatic, Jones argumenta que sua presença nas paradas, mesmo sem o peso de um grupo como o Diplomats, sustenta sua superioridade.

Veja meu histórico, compare com o de qualquer um desses caras. Eu venho batendo em muita coisa há tempos”, provocou o rapper, reforçando sua trajetória solo.


🔥 Pusha T e Clipse também foram alvo

As declarações não pararam por aí. Durante o BET Awards, Jim Jones falou com Bootleg Kev e criticou o novo som do Clipse, “Ace Trumpets”:
O que tem de tão bom? É nostalgia? Nunca ouvi muita coisa deles e não acredito no que eles dizem.”

A fala dá sequência a uma rixa antiga com Pusha T, reacendida em 2023 quando o rapper da Virginia soltou versos diretos a Jones durante o desfile da Louis Vuitton. Na ocasião, Pusha rimou:

“Beware of my name, that there’s delegate / You know I know where you’re delicate…”

As barras foram vistas como um ataque calculado, colocando a rivalidade sob os holofotes da cultura e da moda.


🤔 O rap está em disputa — de gerações, legado e ego

A retórica de Jim Jones pode parecer apenas provocativa, mas reflete algo maior: a luta por reconhecimento em uma cultura que premia reinvenção e longevidade. Nas, com seu lirismo e consistência, representa a velha escola que se mantém relevante. Jones aposta em volume, presença e persistência.

Ao questionar a importância de Pusha T e Clipse, ele desafia diretamente a noção de “respeito automático” no rap — e isso reacende discussões sobre o que realmente define um grande artista: hits? legado? estética? influência? autenticidade?


📌 Por que isso interessa?

Essa troca de farpas expõe os bastidores do rap: egos inflados, disputas geracionais e a eterna busca por validade artística. Jim Jones provoca o establishment, questiona ícones e mostra que, no hip hop, ninguém está a salvo de revisão histórica — nem Nas, nem Clipse, nem Pusha T. E, para o público, fica o dilema: quem realmente merece o trono?