Jotapê lança álbum produzido por  Papatinho e participações de Emicida, Major RD, L7NNON, Lezin e Lulu Santos

Jotapê lança álbum produzido por Papatinho e participações de Emicida, Major RD, L7NNON, Lezin e Lulu Santos

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🎤 Do improviso à consagração: “Até A Última Rima” chega com narrativa densa e participações de peso

Jotapê acaba de lançar o álbum “Até A Última Rima”, uma obra que mistura a vivência das batalhas de rua com uma narrativa cinematográfica potente. Com 14 faixas produzidas por Papatinho, o disco chega às plataformas nesta quarta-feira, 3 de julho, acompanhado de nomes como Emicida, Major RD, L7NNON, Lezin e Lulu Santos — um encontro de gerações e estilos que transforma o projeto em uma celebração da diversidade e da potência do rap nacional.

🔥 Rima como ferramenta, álbum como testemunho

Criado entre beats suados e conselhos valiosos, Jotapê viu sua escrita se transformar a partir do toque de mestre de Papatinho: “Brinca com nomes próprios em inglês, mas sem sair do português”. Essa sugestão abriu caminho para faixas como “O Legado de Pryor”, que homenageia o comediante Richard Pryor, e costura nomes como Banna De Baio, Mantley, Riley e Bentley em uma lírica sagaz e criativa.

Com selo da Papatunes e colaborações da Original Quality, o disco carrega urgência, identidade e um olhar para o futuro. Faixas como “Sr. e Sra. Montenegro”, “Virgil” e “Roteiro de J. Peele” trazem camadas que atravessam racismo, ritos, afetos e heranças — um testemunho coletivo dito com coragem.

💥 Mais que álbum: é experiência imersiva

Além da música, cada faixa de “Até A Última Rima” será acompanhada por conteúdos audiovisuais exclusivos. A proposta conecta som, imagem e performance em uma jornada sensorial. Tudo isso com base em uma carreira construída de forma orgânica: mais de 1 bilhão de views nas batalhas, 1,2 milhão de seguidores nas redes e três lançamentos entre os mais comentados do YouTube — sem um real em impulsionamento.


Por que isso interessa?

Porque “Até A Última Rima” é mais do que um álbum — é um marco. Jotapê surge como um cronista da sua geração, com uma obra que pulsa verdade, técnica e visão. Em um mercado onde autenticidade é diferencial, ele prova que a rima ainda é arma, escudo e caminho para quem transforma vivência em arte.