Julgamento de Diddy por tráfico sexual começa em Nova York

Julgamento de Diddy por tráfico sexual começa em Nova York

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Seleção do júri teve início em 5 de maio; julgamento pode durar até 10 semanas

O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs enfrenta, a partir desta segunda-feira (5), o início do processo judicial por acusações de tráfico sexual nos Estados Unidos. O caso, altamente midiático, começa com a seleção do júri em Nova York e pode se estender por até dez semanas, com as alegações iniciais previstas para o dia 12 de maio.

Diddy está detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, desde setembro de 2024, após ser preso e ter a liberdade condicional negada em diversas ocasiões.

Réu nega acusações e recusa acordo

Diddy se declarou inocente de todas as acusações e afirma que todas as atividades sexuais relatadas foram consensuais. Durante uma audiência recente, ele confirmou que recusou um acordo judicial proposto pelo governo norte-americano, mesmo após ser alertado de que poderia enfrentar uma pena mais severa caso seja condenado pelo júri.

“Sim, eu recusei”, disse o artista ao ser questionado pelo juiz sobre o acordo oferecido pela promotoria.

Artista poderá usar roupas civis durante o julgamento

Por meio de seus advogados, Diddy obteve autorização para comparecer às sessões do julgamento sem uniforme carcerário. Ele poderá vestir cinco camisas sociais, cinco calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço — itens permitidos pelo tribunal por razões de segurança.

Estilo de vida e depoimentos controversos

O advogado de defesa, Marc Agnifilo, argumentou que Diddy vive um “estilo de vida swinger” e que isso não configura crime. Ele defende que práticas comuns entre adultos consensuais estão sendo mal interpretadas.

A promotoria, por sua vez, tenta incluir o depoimento de uma suposta vítima que teria passado por um procedimento médico relacionado às acusações. O juiz ainda não decidiu se o testemunho será permitido no julgamento.