Kaê Guajajara transforma The Town em festa indígena

Kaê Guajajara transforma The Town em festa indígena

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🎶 O espetáculo histórico de Kaê no The Town

Na tarde de 12 de setembro de 2025, o Palco Factory do The Town se transformou em uma verdadeira festa indígena. Kaê Guajajara, primeira e única mulher indígena do line-up, apresentou um show inédito baseado em seu álbum Forest Club (2024).

Com uma fusão de funk, french house, amapiano, eletrônica e música originária, o espetáculo rompeu fronteiras sonoras e sociais, trazendo ao centro do palco bailarinos indígenas, trans e negros — corpos historicamente invisibilizados que se tornaram protagonistas de uma celebração política e cultural.


✊ Arte como manifesto

O show foi também um ato de resistência. O figurino criado pelo coletivo Brabo.Br trouxe a metáfora da floresta em chamas: tecidos derretendo pelo corpo da artista como denúncia visual.

“Não é só moda, é denúncia. É a tradução do que sinto quando vejo a floresta em chamas: a dor que derrete a pele, a memória e a vida que somos.” — Kaê Guajajara

Mais do que performance, foi um chamado à consciência coletiva, colocando a arte indígena como voz central em um dos maiores festivais do Brasil.


🌱 Um futuro de celebração e resistência

Diante de um público diverso e vibrante, Kaê reafirmou sua posição como uma das vozes mais inovadoras da música brasileira contemporânea. Durante pouco mais de uma hora, o Factory se tornou espaço de resistência, pluralidade e futuro — consolidando a artista como protagonista de um dos momentos mais simbólicos da edição 2025 do The Town.


Por que isso interessa?

Porque a apresentação de Kaê Guajajara não foi apenas um show, mas um ato histórico de visibilidade indígena em um palco global. O The Town se tornou vitrine para uma narrativa que une arte, ancestralidade e política, mostrando que a música é também um território de disputa e afirmação de identidades.