Kendrick Lamar voltou a Paris para dois shows na Accor Arena e desta vez o artista que a revista Rolling Stone chamou de “o maior rapper vivo” realmente fez jus ao seu status.
O MC, que ganhou o prêmio Pulitzer por seu álbum anterior, Damn, não se contentou com uma performance solitária de palco para esta nova turnê, na qual interpreta principalmente músicas de seu novo disco, Mr. Morale & the Big Steppers. O californiano elevou o nível como uma apresentação repleta de efeitos visuais, performance de balarinas(os) e muito mais. O mega show foi transmitido ao vivo no Twitch e Amazon Prime Video.
Lamar usou a pressão para entregar uma performance intensa, rica e extremamente polida que lembra seus videoclipes e suas performances no Grammy Awards. A cenografia não era esmagadora, apenas dois cubos usados alternadamente como telas para fantoches de sombras ou um espaço de proteção como lembrete da pandemia. Depois de anunciar que havia sido testado para Covid, o artista começou a rimar o refrão unificador Alright : “Vamos ficar bem!”
Viaduto de Madureira, escolhido como um luga de referência por Kendrick Lamar.
No Rio de Janeiro, o show foi transmitido em um evento fechado para 500 pessoas no bairro de Madureira, zona norte da cidade. A escolha de Madureira, partiu do próprio rapper Kendrick Lamar que por contatos no Brasil, identificou que o bairro é o reduto do maior evento Black da cidade. O baile do “Viaduto de Madureira” é realizado todos os sábados há mais de 3 décadas.
Fiz estes vídeos unindo imagens de quem estava ao vivo na França, com as imagens captadas por mim aqui no Rio de Janeiro e o resultado foi o que o projeto do Kendrick imaginou. Pessoas espalhadas pelo mundo curtindo a mesma vibe ao vivo.
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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.
