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KING Saints Lança “Músicas para Marolar”, Uma Mixtape que Une Funk 150 BPM, Afrobeats e o Rio de Janeiro

por CRIAA · 14 de dezembro de 2025

O Manifesto da Marola Carioca

Direto de Duque de Caxias, KING Saints entrega a trilha sonora perfeita para o caos organizado da noite carioca: a mixtape “Músicas para Marolar”. O projeto é um manifesto da boemia do Rio, que começa na Lapa e só termina com o sol nascendo, representando a energia de Caxias invadindo a Zona Sul.

Com uma estética disruptiva e ousada, a mixtape é uma salada mista de gêneros. A artista costura influências que vão de 2021 até “semana passada”, com Funk 150 BPM dando match com Afrobeats, e House se transformando em Tamborzão. É a bagunça sonora que reflete a cabeça e a vivência da artista.

O Line-up de Festival no Estúdio

KING Saints não economizou nos contatinhos. A lista de participações da mixtape parece um line-up de festival, unindo o underground ao mainstream.

A reunião de bar que virou música conta com pesos pesados e revelações da cena: Tuyo, Papatinho, Rincon Sapiência, Bixarte, Mulú, Day Lins, Dorneles, Mac Júlia, Los Brasileiros e uma tropa de talentos como Pocket, Jamé, Nina, Detona Cry, Smu, Traemme, DMX, Neno, Tutti e Pharfa.

“É um projeto despretensioso, papo reto. Quis passar a energia real dos encontros no Rio. Reuni amigos, produtores, gente que admiro… É uma reunião de bar que virou música”, disparou KING Saints.

Visualizer no Meio do Baile

Para manter a autenticidade, o visualizer da mixtape fugiu do estúdio. Sob a direção de Porto, a equipe invadiu a festa “Roda de Som”, no Catete. O DJ Seven soltou a mixtape na íntegra para um público que ouvia as faixas pela primeira vez.

O resultado? Reações genuínas, dança improvisada e a vibe de um bailão de verdade. O que se vê na tela é o que aconteceu: sem cortes, sem filtro e com muita marola.

Veredito RAPGOL

KING Saints provou que a mixtape é a tela ideal para a experimentação. “Músicas para Marolar” é um documento da cena urbana do Rio, onde a boemia e a periferia se misturam na mesma batida, seja ela 150 ou Afrobeats. A quantidade de feats de peso e a autenticidade do visualizer mostram que a artista está jogando no nível máximo de networking e criatividade.

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