Lacoste troca crocodilo por cabra e prova força cultural do seu branding

Lacoste troca crocodilo por cabra e prova força cultural do seu branding

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A ousadia de mudar um ícone 🐊➡️🐐

Poucas marcas no mundo podem se dar ao luxo de alterar seu logo sem arriscar perder reconhecimento. A Lacoste mostrou que é uma delas ao transformar, de forma temporária, seu clássico crocodilo em uma cabra. A ação homenageia o tenista Novak Djokovic, considerado por muitos o GOAT (Greatest of All Time) do esporte.

O movimento conecta diretamente a narrativa esportiva à identidade da marca, criando uma ponte entre tradição, inovação e relevância cultural.


O que está por trás da estratégia 🎯

Segundo Caroline Ferrari, executiva da agência Octopus, esse tipo de reposicionamento temporário só é possível porque a Lacoste possui um equity simbólico raríssimo, capaz de sustentar ousadia criativa sem comprometer sua essência.

Ela explica:

“Trocar esse símbolo, ainda que por tempo limitado, é um risco calculado e poderoso. Mostra força e perenidade, além da capacidade de criar novos comportamentos e públicos.”


Rebranding temporário como tendência global 🌍

A iniciativa da Lacoste reflete um movimento cada vez mais usado no marketing: logos líquidos, que se adaptam a contextos, campanhas e causas sem perder sua identidade central.

Essa flexibilidade:

  • Gera buzz e mídia espontânea;
  • Cria curiosidade e conversa social;
  • Mostra que a marca é viva e adaptável;
  • Reforça o storytelling ao transformar o logo em narrativa cultural.

O efeito cultural do GOAT 🏆

Ao alinhar Djokovic — referência máxima no tênis — ao conceito de GOAT, a Lacoste reforça sua presença além da moda, no território do esporte e da cultura pop. Esse gesto simbólico desperta desejo, conecta gerações e reposiciona a marca em meio a um mercado saturado.


Por que isso interessa?

Mais do que uma homenagem, o gesto da Lacoste mostra como marcas consolidadas conseguem se reinventar sem se perder. É um case de branding contemporâneo: transformar um logo em conteúdo cultural vivo, criar diálogo intergeracional e, ao mesmo tempo, reforçar exclusividade e desejo pelo produto.