A mais recente obra-prima musical de LEALL, “Eu ainda tenho coração”, é agora o ponto focal do cenário brasileiro de rap. Em uma entrevista exclusiva para a Rapgol Magazine, o cantor e compositor revela os bastidores emocionantes que deram vida ao seu segundo álbum de estúdio.
Originário do primeiro bairro operário do Brasil, Marechal Hermes, zona norte do Rio de Janeiro, LEALL constrói suas letras a partir das experiências vividas em meio ao cotidiano desafiador de um jovem negro no país. Com uma carreira que despontou ao lançar os singles “Criminal influencer” e “Cachorrada”, LEALL foi apontado pela Rolling Stone Brasil como uma das novas faces do grime brasileiro em 2019.
O artista lançou recentemente o álbum “Eu ainda tenho coração” e inaugura uma fase revigorante em sua trajetória musical. LEALL compartilha a dualidade de seu novo momento, marcado não apenas pelo reconhecimento crescente na indústria, mas também pela paternidade. A capa do álbum, na qual ele segura o filho nos braços enquanto flechas atingem suas costas, é um retrato emocionante dessa fase única.
A sensibilidade é uma característica marcante de “Eu ainda tenho coração”. LEALL explora temas delicados com um olhar apurado, transmitindo a responsabilidade que jovens negros enfrentam enquanto buscam sucesso na música. Em uma expressão artística democrática e objetiva, o cantor destaca a importância de manter a sensibilidade em suas composições.
Ao abordar a versatilidade musical presente no álbum, LEALL destaca a ampla gama de estilos, desde boombap até drill. Colaborações com renomados artistas, como BK, Sain, Xamã e Ryu, the Runner, adicionam camadas ricas à experiência sonora.
Considerado um inovador no cenário, LEALL destaca a importância de criar propostas únicas, indo além das fórmulas de músicas virais. Em um apelo à criatividade e originalidade, o artista espera que “Eu ainda tenho coração” inspire outros a explorarem novos horizontes e a desenvolverem suas próprias estéticas.
Em uma era onde muitos seguem padrões predefinidos, LEALL emerge como um visionário, oferecendo não apenas música, mas uma narrativa autêntica e provocativa que promete ressoar por muito tempo. “Eu ainda tenho coração” é mais do que um álbum; é uma obra de arte que transcende fronteiras musicais e se estabelece como uma peça fundamental no quebra-cabeça do rap brasileiro. A entrevista completa pode ser conferida nas páginas da próxima edição da Rapgol Magazine.