Lis MC: Multi Gênero demais pra ser taxada só de trapper

Lis MC: Multi Gênero demais pra ser taxada só de trapper

Quantos tem a oportunidade de sair da vida do crime e fazer algo que lhe traga um retorno financeiro e vivência?

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Lis MC: Multi Gênero demais pra ser taxada só de trapper - Rapgol Magazine

Lis Mc, que despontou no ano de 2020 quando apareceu no documentário Trap de Cria , segue superando os obstáculos e todos que desacreditam. A jovem rapper da Zona Norte do Rio de Janeiro, sempre escreveu seus poemas e buscava expor seus pensamentos através de suas composições “Eu escrevia como uma forma de desabafar, não ter que contar nada para ninguém” . Em 2019, ela saiu do tráfico e viu no TRAP um caminho para ir mais além.

“Eu escrevia como uma forma de desabafar, não ter que contar nada para ninguém”

Agora mais familiarizada com toda a correria da cena e com diversas participações. Sem estar presa aos rótulos, ela transita pelos estilos dentro do rap e segue evoluindo em métrica e rimas.

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Lis MC: Multi Gênero demais pra ser taxada só de trapper - Rapgol Magazine

Seu novo single Flowers Drip será lançado dia 28/05, em todas as plataformas digitais e videoclipe disponível no Youtube. A música tem participação de Thai Flow e Anna Mattos, e contou com a colaboração de 17 jovens empreendedores, dentre eles modelos, figurinistas e dançarinos, para colaborar na estética do single, que foi voltada para a valorização de estilos reais e vivos.

“Apesar de termos nossas semelhanças, somos super diferentes também. Flowers é sobre isso; mostrar que cada flor tem seu drip, sua beleza. Quanto mais diferente, melhor porque isso causa equilíbrio, assim como nesse som. O nome da música é em homenagem a marca da Thai Flow, que é super ligada em moda, e que despertou em mim uma vontade de conhecer mais sobre meu próprio estilo”, diz Lis MC.

Flowers Drip traz uma crítica ao cenário do rap que ainda é machista e LGBTfóbico. No conceito visual do clipe, a equipe criativa buscou trazer a expressão corporal de quem é comumente invisibilizado. Os looks foram pensados para todo o elenco, de forma colaborativa, por figurinistas parceiros. Além disso, a equipe também contou com parcerias para realizar o projeto, desde a produção até os modelos e stylists.

“Queremos ser reconhecides por nosso talento, por isso buscamos quebrar isso de que ‘rap é coisa para homem’. O intuito é mostrar no que a união pode resultar através de conexões com pessoas tão talentosas. Independente do gênero, orientação sexual ou raça, valorizamos muito a moda agênero. Além disso, mostramos que é possível produzir algo tão importante, mesmo com pouco”, afirma Bidi Pontes, diretora do videoclipe.

A produção audiovisual e executiva foi desenvolvida pelo VTZ Studio. A equipe de beleza e os modelos foram os grandes responsáveis pela realização do projeto.

foto perfil criaa

Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.

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