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Lukinhas lança “Poesia de Boteco #2” com elenco plural e clima de sofrência

por CRIAA · 5 de dezembro de 2025

O boteco brasileiro sempre foi um espaço onde as emoções transbordam. Lá, entre mesa de plástico, luz amarelada e copo suado, convivem o riso, o romance e a saudade. É exatamente essa mistura que Lukinhas resgata na segunda edição de “Poesia de Boteco”, lançada nesta sexta-feira, reunindo nomes de peso: Luiz Lins, Chris MC, Caio Luccas e Cynthia Luz.

Mais uma vez, o artista assume a faixa como intérprete e produtor, reafirmando seu papel central na estética do projeto. Mas, diferente do primeiro capítulo – leve, ensolarado e celebrativo – o novo volume mergulha numa atmosfera que o brasileiro conhece bem: a sofrência.


🍺 Poesia de Boteco é plural, não pagode

Lukinhas reforça desde o início que o boteco é um território musical múltiplo.
No boteco não toca só pagode. É plural. É um lugar onde você senta e vai ouvir de tudo”, explica.

Essa visão guiou a escalação da faixa. Não se trata apenas de juntar nomes, mas de mapear a diversidade sonora que circula pelo país.


🎤 Por que esse elenco?

Luiz Lins: carrega a fusão entre R&B e forró, representando o amor melódico do Nordeste.
Chris MC: entrou por demanda popular, depois de pedidos incessantes desde o Volume 1.
Caio Luccas: traz a frieza melódica do trap romântico.
Cynthia Luz: uma voz que traduz intensidade emocional e expande a estética da série.

O resultado é um mosaico de ritmos que se cruzam na mesa do bar.


💔 O meme que virou música

Ao contrário da edição anterior, Lukinhas queria acessar o imaginário da dor que se bebe devagar.
Sempre tem alguém com a mão na cabeça ouvindo sofrência no boteco. O meme do cara cabisbaixo me inspirou a escrever”, diz.

Essa imagem – tão brasileira quanto o próprio boteco – guiou o clima da canção: introspectiva, ferida e sincera.


🔥 A força do Volume 1

O primeiro “Poesia de Boteco”, com Lorena, Xamã, BIN e J Eskine, ultrapassou:
1,7 milhão de views no YouTube
1,2 milhão de streams no Spotify

O sucesso comprovou que existe espaço para músicas que traduzem sentimentos cotidianos em estética intimista e narrativa colaborativa.


🌎 Por que isso interessa?

Porque “Poesia de Boteco” captura um Brasil real, emocional, múltiplo.
Porque transforma o cotidiano do bar – onde tantas histórias nascem e morrem – em arte.
Porque Lukinhas se firma como um dos artistas mais versáteis da nova música brasileira, unindo produção, curadoria e identidade estética.
E porque a sofrência, quando bem contada, vira poesia.

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